A assessoria de imprensa de Suape comunicou que o óleo vazado não é inflamável. A refinaria, que ainda não se posicionou sobre a ocorrência, trabalha na contenção e recolhimento do material.
Não se sabe ainda a extensão da área atingida. Informações preliminares repassadas pela refinaria apontam que grande parte do vazamento ocorre na área interna do complexo.
Dois trechos da rodovia que liga o Recife às praias do litoral sul de Pernambuco foram interditados para que o serviço de sucção do material vazado seja realizado.
A CPRH (Agência Estadual de Meio Ambiente) informou que o problema ocorreu na caixa separadora de água e óleo. O volume extravasado foi de 5 metros cúbicos de óleo e dois metros cúbicos de água.
A refinaria instalou sete barreiras de contenção no local, com caminhões realizando sucções do material flutuante. A CPRH comunicou que permanecerá na área durante toda a tarde desta terça-feira e ressaltou que o vazamento está controlado.
O presidente do Sindicato do Sindipetro (Sindicato dos Petroleiros de Pernambuco e da Paraíba), Rogério Almeida, afirmou que a entidade vinha cobrando manutenção dos equipamentos da refinaria.
“Ela está em operação desde 2014. São cinco anos sem manutenção adequada”, declarou.
Almeida informou que, há dois anos, por contenção de despesas, houve redução no quadro de pessoal da refinaria. “Éramos 200. Hoje, são apenas 150. Isso prejudica a operação”, disse.
Até o momento, a Petrobras não se posicionou sobre o vazamento.
Fonte: Folha de S. Paulo
Créditos: João Valadares