O candidato a presidente da Federação Paraibana de Futebol, João Máximo, acusou a ex-presidente da entidade, Rosilene Gomes, de cometer irregularidades nos 25 anos que esteve na presidência e culpou o Ministério Público da Paraíba e a Polícia Militar pelo insucesso do Campeonato Paraibano 2014.
“Esse campeonato de 2014, acho que a gente deve esquecer, e a Federação tem que tomar as regras do jogo, a Federação é quem faz o campeonato e que tem a definição sobre os jogos e todos têm que fazer a sua parte, a Federação, os clubes, o Ministério Público tem que fazer a sua parte no cumprimento do Estatuto do Torcedor, mas sem querer aparecer, e a Polícia Militar também tem responsabilidade sobre isso, porque não se consegue na Paraíba, um campeonato com jogo de uma torcida só”, pontuou.
Em entrevista TV Cabo Branco, na manhã desta terça-feira, 09, o ex-membro da junta governativa da FPF disse que houve exagero do MPPB em relação a algumas regras e falta de policiamento nos estádios, além de falta de cuidado com os estádios paraibanos.
Questionado sobre a motivação de sua candidatura, ele disse que “a gente só faz bem uma coisa quando pratica e gosta e eu sei o que as ligas e os clubes amadores sofrem, vivem com o pires na mão em busca de apoio e sempre receberam não, tenho a intenção de imprimir respeito ao futebol da Paraíba”.
A eleição acontece na próxima sexta-feira, 12, e a disputa conta com três chapas inscritas. Máximo compete com Coriolano Coutinho, irmão do governador Ricardo Coutinho, e Amadeu Rodrigues, que tem o apoio de Rosilene Gomes.
Indagado sobre a possibilidade de Rosilene ou o governador Ricardo Coutinho (PSB) interferirem no pleito, João Máximo afirmou que é candidato acreditando na possibilidade de vencer as eleições sem apoios tão influentes. Ele declarou ainda que “a chapa é voltada para o futebol, tanto que demos o nome de Federação para todos porque uma federação não pode ser de um time só, não pode ser de um clube só ou de uma liga só, a FPF tem que ser de todos”.
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“Depois de 25 anos, estamos vendo uma oportunidade que os clubes e as ligas têm de escolher um presidente livremente, com as regras do jogo definidas, diferente do que foi anteriormente”, disparou.
Máximo acusou Rosilene de passar décadas sendo reeleita às custas de uma “enganação”.
“Era uma enganação, essa que é a verdade, porque era um candidato só, sem disputa, a chapa única era eleita por aclamação e com várias irregularidades, é tanto que na última eleição de Rosilene Gomes, as irregularidades foram tantas e a prática de corrupção foi tanta, entre os eleitores, que gente que votou e não podia votar, teve gente que usou o CNPJ da Federação para registrar as equipes e é tanto que a justiça caçou Rosilene Gomes por conta dessas irregularidades”, explicou.
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