Efraim Filho admite acrescimento da violência e anuncia comitê em favor de “Aécio e Ricardo” com apoio de Fabiano Lucena

O deputado disse que segue a orientação nacional do Democratas

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O deputado federal reeleito pelo Democratas, Efraim Filho, disse que fará da Segurança Pública “bandeira de luta” no segundo mandato. Mesmo fazendo parte do arco de alianças do governador Ricardo Coutinho (PSB), que apoia a presidente Dilma Rousseff (PT), Efraim defendeu a candidatura do presidenciável do PSDB, Aécio Neves, e anunciou criação de comitê de Aécio/Ricardo com apoio do ex-deputado Fabiano Lucena.

Durante entrevista na tarde de hoje, na rádio Sanhauá, Efraim admitiu o crescimento da violência e garantiu que é o deputado federal que mais destinou emendas para a Segurança Pública: “Primeiro tema que eu quero abordar a Segurança Pública, porque a violência é crescente e encontramos uma sociedade a mercê da impunidade”, pontuou.

Efraim disse que além do aumento da violência, a impunidade no Brasil contribui para a criminalidade: “Quem comete um crime hoje acha que o crime compensa, sabe por quê? Porque de acordo com as estatísticas, a cada 100 crime apenas 8 bandidos são punidos”, disse.

Mesmo com o aliado Ricardo Coutinho apoiando a candidatura da presidente Dilma Rousseff (PT), Efraim disse que segue a orientação nacional do partido e defenderá a candidatura Aécio Neves: “Democratas vota em Aécio Neves. Inclusive com a formação de um comitê Aécio/Ricardo, com coordenação de Efraim Morais e Fabiano Lucena. Ficamos com Aécio no primeiro turno e iremos ficar com ele no segundo turno, sem nenhum constrangimento”.

Efraim Filho evitou criticar o senador Cássio Cunha Lima e disse que respeita o tucano: “Não vou criticar o senador Cássio Cunha Lima para justificar meu voto em Ricardo Coutinho. Eu tenho um respeito enorme pelo senador. Mas, fiz uma opção quando os grupos se separaram”, enfatizou.

O deputado comemorou votação em 2014 e disse que só não obteve votos em três municípios paraibanos: “Só em três municípios da Paraíba eu não fui votado. Então tive votação de 220 municípios o que comprova um voto de decisão do eleitorado”, concluiu.

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