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Detido, chefe do PCC pede autorização para aplicar botox

Detento tinha dermatologista particular, que o atendida dentro da penitenciária de Presidente Venceslau 2, no interior de São Paulo

 

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O Ministério Público Estadual (MPE) apurou que, além de chefe do Primeiro Comando da Capital (PCC), temido e respeitado pela maioria da população carcerária de São Paulo, Marco Willians Herbas Camacho, o Marcola, é um detento vaidoso.

As investigações da Polícia Civil e do MPE descobriram que o chefe da facção criminosa pediu autorização duas vezes para colocar botox, no segundo semestre do ano passado, para cuidar de sua aparência.

Marcola tinha um dermatologista particular que o atendia na Penitenciária de Presidente Venceslau 2, no interior do Estado, onde está preso. Foram realizadas algumas consultas e receitados cremes e cuidados para tratar a pele do chefe do PCC. Depois de uma delas, o médico, em nome de Marcola, fez o pedido para a aplicação do produto.

“O pedido foi negado. Posteriormente, o médico reiterou o pedido e alegou que Marcola sofre de neuralgia do nervo trigêmeo para justificar a intervenção”, contou o promotor de Justiça Lincoln Gakiya, do Gaeco. “Um dos principais sintomas é que o paciente tem dores muito fortes. O que não é e nunca foi o caso do Marcola, obviamente.”

O médico prestou depoimento na promotoria e admitiu que foi o próprio chefe do PCC que pediu que ele fizesse o documento informando que o preso estava doente e precisava colocar o botox. A suspeita é de que Marcola quisesse tirar os pés de galinha de seu rosto. O líder da facção criminosa está com 48 anos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Créditos: VEJA SP