Desembargador emérito

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Aline Lins

Com a morte do desembargador federal paraibano Paulo Gadelha, aos 70 anos, surge no Judiciário a figura inédita do ‘Desembargador Emérito’ para se referir ao desembargador aposentado falecido no último domingo, dia 10, vítima de câncer de pulmão. O tratamento respeitoso é uma espécie de homenagem póstuma que pode ‘pegar’ no mundo da magistratura, para se referir aos desembargadores aposentados. Normalmente considera-se uma indelicadeza e os próprios desembargadores aposentados não gostam de ser chamados de ‘aposentados’. Coincidentemente, a denominação de Desembargador Emérito foi usada em matéria do TRF da 5ª Região após a renúncia do Papa e da discussão de como seria Bento XVI chamado – ex-Papa seria inconcebível –, chegando-se à nomenclatura de Papa Emérito.

Líder do PP

O vereador de João Pessoa Felipe Leitão (PP) foi escolhido ontem como líder da bancada do Partido Progressista (PP) na Câmara pessoense. Leitão quer fortalecer a legenda na capital paraibana e ajudar a aumentar o número de filiados à legenda. Até agora, só o PP definiu o líder na Casa de Napoleão Laureano.

Da oposição

Vinte e quatro vereadores subscreveram projeto de lei propondo a concessão de Título de Cidadão Pessoense para Lucélio Cartaxo. Dentre os vereadores que subscreveram a homenagem estão os oposicionistas Zezinho Botafogo e Renato Martins.

Isonomia pessoense

Aliás, algum vereador vai ter que propor o Título de Cidadão Pessoense à presidente da República Dilma Rousseff, já que ontem a Câmara de João Pessoa aprovou projeto do vereador Renado Martins (PSB) para dar a Cidadania ao governador Eduardo Campos.

Reinventando

A gestão do PT na capital paraibana está reinventando a gestão do PSB, ao renomear o Orçamento Democrático como Orçamento Participativo? Ou o PSB é que reinventou a experiência petista ao criar o OD?

‘Peneira’

O deputado Anísio Maia (PT), que há algum tempo já vem falando em depuração, aconselhou o prefeito Luciano Cartaxo a ‘peneirar’ os aliados para identificar os que têm afinidade política com o projeto político do PT/JP e descartar os que estão na base só para obter vantagens e cargos.

Reinventando II

Aliás, nem sempre dá certo mudar o nome para renovar. Veja só a baixa aceitação ao projeto que substituiu a conhecida “Estação do Som”, a qual passou a se chamar “João Pessoa – Extremo cultural – Onde o som nasce primeiro”.