Em plena campanha pela liderança do PMDB na Câmara Federal, o deputado Manoel Júnior reafirmou disposição para disputar prefeitura de João Pessoa em 2016 e descartou aproximação com o prefeito da capital, Luciano Cartaxo e com o governador Ricardo Coutinho.
Durante entrevista ao programa “Debate sem Censura”, Júnior disse respeitar o posicionamento dos peemedebistas que formalizaram parceria com o PT e PSB: “Não posso me alinhar com o Governo do Estado, não tenho nenhuma condição moral de participar de qualquer negociação com o governador porque estive contrário ao Governo na campanha e ninguém poderá dizer que sou adesista. Mas respeito os que, desde o segundo turno, aderiram ao projeto do PSB”, disse.
Manoel Junior afirmou que além do próprio nome, outros líderes do partido devem ser analisados para participar da disputa: “Não só meu nome, mas outros. No momento certo iremos avaliar com o melhor candidato para participar da disputa”.
O deputado explicou que o projeto do PMDB diverge com o do PT, que irá disputar a reeleição, e o partido decidiu por candidatura própria: “O prefeito Cartaxo deve submeter o seu trabalho de quatro anos ao referendo das urnas. Esse não é o projeto do PMDB. Se estou dizendo que o PMDB tem candidatura própria, então são projetos diferentes”.
Para o parlamentar, os três partidos podem permanecer juntos em alguma cidades paraibanas, mas não em João Pessoa: “Em alguns município os partidos estão juntos. Tanto com o PT quanto com o PSB, o PMDB terá alianças, mas em João Pessoa não”.
Na disputa pela liderança do PMDB, Manoel afirmou que os deputados fizeram acordo para que haja rodízio: “Nossa disputa é extremamente democrática, não tem muita briga não. Nós somos cinco candidatos, quatro do Nordeste e um do Rio de Janeiro. Nós fizemos um pré-condição de acordo para que quem liderar esse ano não assuma mais nos próximos anos e haverá um rodízio natural”, afirmou.
Manoel Júnior disse conhecer todos os tramites da Câmara porque ocupou a vice liderança enquanto Eduardo Cunha foi o líder: “Estou aqui de gabinete em gabinete apresentado nosso material de campanha. As chances são boas, eu fui vice de Eduardo Cunha na liderança e conheço profundamente como funciona e queremos melhorar a atuação com os parlamentares e também com as bancadas estaduais”.
Quanto as denúncias sobre a Petrobras, Júnior disse que a favor da investigação profunda de todos os envolvidos: “A situação econômica é mais grave do que aquilo que se diz nos noticiários e a situação política com o ‘Petrolão’ é grave. É uma situação que precisa de explicações. Quem for culpado tem que pagar e quem for inocente tem que ser inocentado”, concluiu.
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