Deputado denuncia perseguição política e descaso com a saúde em Cajazeiras

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O deputado estadual José Aldemir (PEN) ocupou a tribuna da Assembléia Legislativa na sessão desta terça-feira (03) para denunciar perseguição política e descaso do Governo do Estado com a saúde pública no Sertão paraibano. Segundo o deputado, é a grave situação em que se encontra o Hospital Capitão João Dantas Rotheas, unidade hospitalar de notável importância à assistência médica daquela região.

José Aldemir explica que “por sua inquestionável importância e atuação, desenvolvida por quase três décadas no atendimento ambulatorial e hospitalar à população mediante convênio com a Associação de Proteção à Maternidade e Assistência à Infância, com sede em São João do Rio do Peixe, a unidade hospitalar Capitão João Dantas Rotheas superou dificuldades de gestão financeira, expandiu o contingente de profissionais e o número de leitos, exibindo naquela fase reconhecida prestação de serviços, porém não renovou o governo estadual ao seu término o tão necessário pacto, sob o argumento de somente poder fazê-lo com a municipalização do Hospital Capitão João Dantas Rotheas”.
Ainda segundo José Aldemir, na verdade o deplorável cérceo à repactuação do convênio é de natureza única e eminentemente, política, no intuito de iludir o povo, sob falsos e insustentáveis fundamentos.

“Gestões mal disfarçadas como esta, decorrentes de propósitos eleitorais inconfessáveis e egoístas, revelam a todo instante, a pequena estatura interior de um governante que se diz republicano chefe de um governo onde tudo se encontra menos o verdadeiro espírito público na construção do bem comum”, disparou. “Algo semelhante, onde se destacam interesses injustificáveis, em detrimento das prioridades de ordem pública, acontece também com este governo ou desgoverno, com a inusitada terceirização dos setores da saúde pública, inclusive, recentemente no Hospital de Emergência e Trauma Senador Humberto Lucena, de João Pessoa, numa flagrante irreverência a normas legais que não permitem a lucratividade de entes privados pela exploração de serviços essenciais do Estado, a quem cabe, originaria e privativamente executa-los”, completou.

Para José Aldemir, atitudes omissas assim demonstradas trazem conseqüências muito mais sérias e gritantes à população usuária e carente atingida do que à pequena parcela de políticos perseguidos. “Registro, e não calarei enquanto não prevalecer o bom senso, a altivez e a grandeza administrativa à vida humana, enfim acima de quaisquer arrumação e conchavos políticos, o desesperado clamor dos irmãos do berço natal, terrivelmente punidos pela mão de quem deveria conceder o beneficio de um hospital que, realmente de bom e louvável, hoje, só tem o passado a recordar”, concluiu o parlamentar.

SONORA = ZE ALDEMIR