O deputado Lindolfo Pires (DEM) afirmou que a maioria dos parlamentares que iniciarão mandato no próximo dia 01 de fevereiro tem o desejo de realizar as eleições para o primeiro e o segundo biênio da presidência da Assembleia no mesmo momento. Lindolfo disse que o regimento da Casa pode ser alterado como foi feito na eleição do atual presidente.
Para Lindolfo, quem irá decidir é a maioria: “Quando era pra beneficiar outro candidato pode ser feito. Quando foi pra favorecer esse grupo do presidente foi permitido e agora não pode? Acho que quem decide é a maioria e podemos alterar o regimento”.
A vitória do candidato apoiado pelo Governo do Estado, Adriano Galdino, foi defendida por Lindolfo. O deputado atestou que as 21 assinaturas de parlamentares em favor do candidato do PSB resultará na mudança da presidência: “Tenho participado das reuniões e posso sentir que os 21 deputados que assinaram em favor de Adriano Galdino e Gervásio no segundo biênio irão até o fim nessa decisão. Minha opinião é que nós teremos vitória por maioria para que possamos sufragar as chapas dos dois deputados”, disse.
Lindolfo confirmou que o grupo de situação quer acabar com a reeleição de presidente para que haja rodízio de nomes: “É natural e vamos trabalhar para que de agora em diante o mandato do presidente só dure dois anos e seja aberta a oportunidade para os demais deputados”.
O democrata assume o mandato, vota na eleição da mesa diretora, mas em seguida deixa a Assembleia para assumir a o cargo de secretário do Escritório de Representação Institucional, em Brasília.
Pires revelou que o novo cargo é um desafio e ele tem o objetivo de manter reuniões com ministros, com a bancada federal e aproximar as ações do Governo Federal e Estado. Contudo, afirmou que pode voltar a Assembleia: “Eu não estou indo pra lá pra ficar quatro anos. O governador disse na sua fala que só quem tem estabilidade no governo é ele e a vice. O secretário pode sair a qualquer momento. Mas eu pretendo fazer o meu melhor e se o trabalho for produtivo fico, se não, não”, concluiu.
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