Debate na Sanhauá: Candidatos ao Senado respondem perguntas de tema livre dos ouvintes no quarto bloco

Os candidatos ao Senado Federal pela Paraíba participam na tarde desta sexta-feira, 29, do debate na Rádio Sanhauá e por ordem de sorteio os postulantes formularão e responderão perguntas aos concorrentes cumprindo regras estabelecidas em reunião com a direção da emissora e representantes das coligações partidárias.

A mediação é do jornalista Antônio Malvino e após os cumprimentos dos postulantes teve início o debate. Cada candidato terá um minuto para perguntar, o tempo para a resposta é de dois minutos, a réplica tem um minuto e trinta segundos para a tréplica.

No quarto bloco de perguntas os candidatos respondem perguntas formuladas pelos ouvintes da Rádio Sanhauá.

Nelson Júnior (PSOL) respondeu questionamento sobre projetos para o esporte paraibano e disse que a pratica esportiva é muito importante para crianças e adolescentes, além de contribuir para vários aspectos como educação e cidadania. Ele falou ainda sobre a implementação da educação integral nas escolas paraibanas e criticou os candidatos que já ocuparam cargos eletivos e não trabalharam para melhorar a educação do estado.

Rama Dantas (PSTU) respondeu pergunta acerca de impostos cobrados no Brasil. Ela disse que é importante mudar a cobrança de tributos aplicada atualmente no Brasil e destacou que cerca de 40% dos tributos são usados para pagar dívidas públicas. Rama disse que é necessário que os impostos sejam usados para trazer benefícios para a população nas áreas de saúde, quando pessoas passam três meses esperando para fazer um exame, e na educação, quando os alunos ficam no calor e  destacou que “se um político climatiza uma escola acha que fez tudo”.

Lucélio Cartaxo (PT) respondeu pergunta sobre a obrigatoriedade do voto no Brasil e disse que é importante amadurecer a ideia do voto facultativo porque é importante que as pessoas votem para que a política passe por uma renovação, mas falou que o momento é de todos irem às urnas votarem nos candidatos que apresentarem as melhores propostas para o povo. “Em tudo na vida é preciso renovar para que a política seja feita de forma mais correta e com novas pessoas”, declarou.

José Maranhão (PMDB) respondeu pergunta sobre saúde e destacou a construção de hospitais durante a sua gestão, mas destacou também outros cuidados como saneamento básico, que impedem que as pessoas adoeçam por contato com esgoto, e falou também sobre obras de adutoras para garantir abastecimento de água em várias cidades da Paraíba.

Walter Brito (PTC) respondeu pergunta sobre candidatos que nunca trabalharam no setor privado porque sempre ocuparam cargos comissionados em órgãos públicos. O candidato disse que é uma renovação para o Senado e alfinetou os adversários que já ocuparam vaga no Senado e no governo e nada fizeram para criar a zona franca do Semiárido. Ele destacou a necessidade de abrir delegacias e afirmou que trará o ministro da Justiça para mostrar a realidade da segurança paraibana.

Wilson Santiago (PTB) respondeu pergunta sobre tratamento para dependentes químicos e disse que seu filho Wilson Filho tem desempenhado um bom trabalho na Câmara Federal para cuidar dos dependentes e afirmou que em seus mandatos já fez muitos projetos para cuidar de quem precisa de tratamento, mas também cuidado para os familiares e combate ao tráfico. “Se não tomarmos as rédeas e tomarmos decisões teremos um futuro muito triste”, finalizou.

Leila Fonseca (PROS) respondeu pergunta sobre as propostas apresentadas pelos adversários nas eleições de outubro. Ela disse que muitos candidatos que participam deste pleito já tiveram a oportunidade, mas não fizeram o que deveriam para melhorar a vida dos paraibanos e é necessário renovar o Senado. A candidata finalizou pedindo oportunidade para renovar o quadro do Senado Federal.

Após crítica de um ouvinte, Lucélio Cartaxo teve direito de resposta e afirmou que desempenhou bem o trabalho a frente da Companhia Brasileira de Trens Urbanos e disse que não acha justa a observação do eleitor que o rotula por ocupar a superintendência de um órgão público.

Em seguida cada candidato teve trinta segundos para fazer as considerações finais e divulgar seus números partidários.

 

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