A base aliada está irritada com os ministros Aguinaldo Ribeiro (Cidades), Gastão Vieira (Turismo) e Antônio Andrade (Agricultura). Eles privilegiaram seus estados na liberação de créditos extras. No Turismo, de R$ 479,9 milhões, o Maranhão levou R$ 66,3 mi. No das Cidades, de R$ 331 milhões, a Paraíba ficou com R$ 41,6 mi. Na Agricultura, Minas ganhou R$ 50,1 milhões, de R$ 186,4 mi.
Sai Eike, entra Eurnekian
A presidente Dilma vai a Minas, na próxima semana, para a assinatura de contrato para a instalação de uma fábrica de semi condutores em Ribeirão das Neves. Este empreendimento, de R$ 1,1 bilhão, com participação da IBM, BNDES e BDMG, esteve ameaçado quando um de seus sócios, Eike Batista, entrou em crise. A instalação da SIX vai ser mantida e isto será possível com a entrada, como acionista, do empresário Eduardo Eurnekian (Corporação América), que é radicado na Argentina. Seu investimento será de R$ 200 milhões. Para tanto, o ministro Fernando Pimentel (Desenvolvimento) e o governador Antonio Anastasia trabalharam lado a lado.
Mudança de rumo
Circula no Rio a informação de que o deputado Brizola Neto não será candidato à Câmara dos Deputados. Contam que seu projeto é recuperar o o acervo do ex-governador Leonel Brizola e desvincular sua imagem do desgastado PDT.
Olho vivo
O presídio de Pedrinhas, no Maranhão, palco de recente rebelião, não é o único que está na mira da Secretaria de Direitos Humanos. A pasta, dirigida pela ministra Maria do Rosário, já acompanha outros casos de graves violações dos direitos humanos. Estão no foco os presídios: Central de Porto Alegre (RS), Anibal Bruno (PE) e Urso Branco (RO).
Chega para lá
A direção do PT vai ter trabalho para administrar os chiliques dos candidatos petistas nos estados. O partido quer evitar que eles impeçam na Justiça que aliados usem a imagem da presidente Dilma. O argumento é o de que os petistas já tem Lula.
Os preferidos
Os ministros parlamentares foram privilegiados nas liberações de emendas no final do ano. Segundo um deles, o Planalto garantiu a cota máxima de R$ 15 milhões, prevista no Orçamento de 2013, para cada um. Líderes e membros da Comissão de Orçamento tiveram bônus extra. Os demais parlamentares ganharam R$ 10 milhões.
É sempre assim
A última vez em que o STF rejeitou um pedido de intervenção num estado foi em 2010. Depois da Operação Pandora da PF, o governador de Brasília, José Roberto Arruda, e seu vice Paulo Octávio, foram obrigados a renunciar aos cargos.
Lendas urbanas
Está sendo atribuído ao poder da família Sarney o fato do STF não decretar intervenção no Maranhão. A vida real é diferente. O Tribunal nunca decretou intervenção num estado. Atualmente há 122 pedidos em tramitação.
Soluções caseiras. Os secretários executivos, das pastas cujos ministros sairão para concorrer, estão com a bola toda. Figurões foram descartados.