A queda do voo MH17 da Malaysia Airlines, que teria sido abatido por um míssil em pleno ar, consternou o mundo. O número de mortos – 298 segundo balanço divulgado pela companhia – chocou o planeta. Ademais, morreu também uma parte significativa da história da pesquisa e dos avanços na busca pela cura da aids.
Cerca de 100 cientistas e ativistas da área que estavam a caminho da Conferência Internacional sobre a Aids, prevista para começar neste domingo (20) na Austrália, foram vitimas do incidente. Entre os mortos, entre um dos maiores especialistas no combate à doença que já vitimou mais de 30 milhões de pessoas no mundo: O holandês Joep Lange, de 60 anos, reconhecido como um dos maiores especialistas sobre o vírus HIV no mundo. Foram três décadas dedicados ao combate da doença.
De acordo com entrevista dada ao jornal australiano “The Age”, Trevor Stratton, um consultor sobre a doença, disse: %u201CA cura da Aids poderia estar a bordo daquele avião, simplesmente não sabemos%u201D. Seema Yasmin, doutora e médica do Centrao Norte Americano de combate à aids, que trabalhava em conjunto com o especialista holandês, escreveu em uma rede social: “Joep Lange era um verdadeiro humanitário, o combate à AIDS/HIV perdeu um verdadeiro gigante”. O vôo MH17, da Malaysia Airlines, caiu na quinta-feira (18), quando sobrevoava o território da Ucrânia. O avião ia de Amsterdã para Kuala Lumpur, na Malásia. Não foram encontrados sobreviventes.
Diario de Pernambuco