A Executiva do Solidariedade (SD), partido criado por Paulinho da Força (SP), é autêntica “lista negra” de enrolados em escândalos. A começar pelo fundador: já foi flagrado em investigação da Polícia Federal sobre fraude na liberação de recursos do BNDES e, desde agosto, responde a inquérito por corrupção e venda de cartas sindicais. O 2º secretário do SD é ninguém menos que o deputado Luiz Argôlo (BA), sócio do doleiro Alberto Youssef, fisgado na Operação Lava Jato.
Paulinho foi condenado por improbidade e desvio de recursos públicos, em setembro passado, pelo Tribunal Regional Federal (TRF-3).
O secretário jurídico do Solidariedade é Tiago Cedraz, cujo pai preside o Tribunal de Contas da União, onde ele já admitiu atuar – e muito.
Personagem da Operação Voucher, da Polícia Federal, Tiago Cedraz é também citado na Lava Jato. É jovem, mas sua reputação o precede.
Tiago Cedraz é amigo de políticos como Pezão, governador do Rio. Ávido por poder, fez de um primo, Luciano, tesoureiro do Solidariedade.
Diário do Poder