Preso na tarde desta quarta-feira (19/10), por decisão do juiz federal Sérgio Moro, o ex-presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, vai ficar longe de outros presos da Operação Lava-Jato até definir se fechará ou não um acordo de delação premiada.
A prisão de Cunha é preventiva, sem prazo para acabar. Ele deverá ser ouvido pela PF nos próximos dias ou semanas e, caso não faça colaboração premiada, será transferido para o Complexo Médico Penal de Pinhais (PR), na região metropolitana da capital paranaense – onde já estão detidos réus como o ex-senador Gim Argello (ex-PTB-DF), o ex-tesoureiro do PT João Vaccari, o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu, o sócio da empreiteira OAS Léo Pinheiro e os ex-deputados André Vargas (ex-PT-PR) e Luiz Argôlo (ex-PP-BA).
O peemedebista foi preso em Brasília, mas, em vez de ser levado para a carceragem da Polícia Federal no Setor Policial Sul, foi transferido diretamente para o hangar da polícia no aeroporto, onde embarcou em um jato para Curitiba (PR). Cunha vai passar a noite na carceragem da PF na Superintendência da corporação no bairro de Santa Cândida, na capital paranaense. Nesta quinta-feira (19/10), o deputado cassado deverá fazer exames no Instituto Médico Legal (IML) do Paraná.
Fonte: Correio Braziliense