Quase dois anos de pandemia, os shows voltam a movimentar o mercado de entretenimento em um efeito ‘tsunami’. A população sedenta para voltar a curtir festas e eventos, não se importa com valores de ingressos, locação e muito menos com a transmissão das variantes de Covid e influenza que ainda fazem ‘a festa’ ao redor do mundo.
Ingressos se esgotam em um piscar de olhos, o preço para badalar é alto, e atrações, digamos que incertas, pois muitos artistas tem cancelado shows, por testar positivo para as doenças da moda. Uma rápida busca no Google e você encontra vários artistas do momento anulando o evento em que se apresentaria.
Aqui na Paraíba, o ano já começou com os festivais de verão agitando a cidade. Verão On, Fest Verão e Verão Lovina são os mais conhecidos e badalados eventos que acontecem no veraneio paraibano. Por mais que os eventos só liberem a entrada após apresentação de carteira de vacinação e testes negativos, a aglomeração é inevitável, o distanciamento social é impossível, o uso de máscara é algo raro.
Nos últimos dias, o secretário executivo de Saúde de João Pessoa, o médico Luís Ferreira, criticou os eventos com bastante aglomerações e disse que tempos difíceis virão diante do aumento de casos de H3N2 e da chegada da variante Ômicron.
Após as críticas, o secretário de Saúde de Cabedelo, Wagner Suassuna, rebateu, dizendo que a festa foi liberada com todos os protocolos exigido pelos órgãos de fiscalização e controle, após reunião com Ministérios Públicos Federal e Estadual da Paraíba.
Com as denúncias e críticas, um novo decreto foi publicado estabelecendo que a capacidade de público em shows, que era de 100%, seja reduzida para 80%; o decreto também estabelece que, para a realização de shows, é necessária a disponibilização de álcool 70% e exigência de cartão de vacinação com, no mínimo, a comprovação da primeira dose da vacina há pelo menos 14 dias. Para quem ainda não completou o esquema vacinal, ou seja, não recebeu as duas doses, é obrigatória a apresentação de teste de antígeno negativo para Covid-19 realizado em até 72 horas antes do evento.
Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Polêmica Paraíba