Arimatea Souza

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O prefeito diplomado Romero Rodrigues anuncia hoje à noite, durante a solenidade de posse da nova diretoria da Associação Comercial de Campina, o nome do secretário de Desenvolvimento Econômico de sua gestão.

Ritos
Será às 14h do dia 1º de janeiro a posse dos novos vereadores campinenses, no plenário da Câmara. Ato contínuo, haverá a eleição da nova mesa diretora.

Executivo
Às 15h, no Teatro Severino Cabral, o Legislativo dará posse ao prefeito Romero e ao seu vice Ronaldo Filho, que posteriormente deverão seguir para a transmissão do cargo no Gabinete do Prefeito.

Última forma
A nova secretária de Saúde de Campina, Lúcia Maia Derks, esclareceu ontem que houve um engano no número telefônico da atual secretária de Saúde da PMCG, Marisa Agra, o que desaguou num desencontro.
Mas já conversaram e as duas equipes se reúnem na tarde de hoje.

Retirada
Na noite de terça-feira, um caminhão-baú retirou uma série de utensílios e equipamentos do Serviço Municipal de Saúde, vinculado à Secretaria de Saúde de Campina.

Aprovado
Com 30 emendas, a Câmara campinense aprovou ontem o Orçamento Municipal para 2013 – R$ 866 milhões.

Por antecipação
A polêmica residiu numa emenda (aprovada) do vereador João Dantas (PSD), que autoriza previamente ao Executivo uma suplementação orçamentária (ou remanejamento) de 50% dessa lei orçamentária.

Aval
“A Câmara assinou um cheque em branco e deu ao prefeito a liberdade de poder modificar num percentual muito acima do normal”, alertou o vereador Fernando Carvalho (PTdoB).

Vínculo
A professora Iolanda Barbosa, provável secretária adjunta de Educação da PMCG, leciona na UEPB, e não na UFCG, como publicado.

Tensão
A temperatura subiu – e muito! – ontem no plenário da Assembleia Legislativa com a votação e aprovação de mudanças no regimento interno da AL, particularmente o quorum para a reprovação da prestação de contas dos governadores.
Estabeleceu-se a maioria simples, abolindo o quorum qualificado.

Desvantagem
“Quem tem minoria é pra sofrer”, resumiu o deputado Tião Gomes (PSL) a pulsação do plenário, com uma maioria surpreendente a favor da alteração.

Regente
Tião avançou na análise para atestar uma obviedade pouco proclamada no plenário: “Quem manda na Assembleia é o presidente Ricardo Marcelo. Isso não há dúvida nenhuma. E ele demonstrou isso hoje (ontem)”.

Precedente
“Espero que em janeiro ou fevereiro possa haver um diálogo entre os Poderes. Isso eu só vi na época em que Tarcísio Burity governou”, avaliou Tião fazendo uso de sua experiência parlamentar.

Golpismo
O líder governista Hervázio Bezerra parecia acuado – em termos de votos – no plenário.
“Agora ficaram claras as intenções”, bradou, para verbalizar a leitura que fazia: “É aplicar um golpe no governador Ricardo Coutinho. Se não querem dizer ou não têm coragem de dizer, eu tenho”.

Destemor
Apesar da indisfarçável irritação, Ricardo manteve a postura vertical e afirmou que “quem está fazendo as mudanças que este Estado precisava, não pode ter medo de nada. Eu não tenho medo!”

Casuísmos
Mas ressalvou que “não posso admitir que a política seja feita de casuísmos. Isso é um absurdo, que não existe em canto nenhum. Agora, se alguém pensa que o governo vai ficar parado, está enganado”.

Reciprocidade
O governador acrescentou que “é preciso haver o respeito. É assim que os poderes devem conviver, quer queiram os seus dirigentes ou não”.

Intenção oculta
RC observou que a alteração regimental comandada pela mesa diretora da AL representa uma “postura imediata, de ocasião”.
“Talvez muita gente imagine o que anda por trás de uma proposta esdrúxula como essa”, emendou.

Sem ‘varejo’
“Meu governo não está voltado para essas coisas pequenas. Eu não tenho tempo nem espaço para perder o tempo e a necessidade preciosa da população e ficar fazendo outros tipos de acordos com uma parte do Poder Legislativo”, fustigou RC.

Inaceitável
Segundo Ricardo, “não é possível que alguém se ache dono de um poder; ache que esse poder vai, simplesmente, buscar condições para que o governo seja acuado”.

Executivos ‘reféns’
O líder governista ainda afirmou que “o presidente não é dono da Assembleia” e que a condução desse processo “não deixou outro caminho” que não seja buscar o Judiciário para o restabelecimento do que considera legal.

– Vai haver uma demanda judicial tremenda. O questionamento será: se pode para governador por que não pode para prefeito? Vamos ter alguns prefeitos totalmente reféns de câmaras municipais. Essa é minha avaliação – acentuou Hervázio.

O que pensa Vitalzinho sobre 2014?…