hematoma

Com olho roxo, João de Deus diz ter sido espancado na prisão

Condenado a mais de 40 anos de prisão por crimes sexuais, o médium João de Deus, de 77 anos, diz ter sido alvo de agressão no complexo penitenciário de Aparecida de Goiânia

Com olho roxo, João de Deus diz ter sido espancado na prisão

Condenado a mais de 40 anos de prisão por crimes sexuais, o médium João de Deus, de 77 anos, diz ter sido alvo de agressão no complexo penitenciário de Aparecida de Goiânia,  onde cumpria pena até 30 de março, quando teve a prisão domiciliar concedida. As informações são da revista “Veja”.

Conforme conta o advogado de João de Deus, Anderson Van Gualberto de Mendonça, apesar de muitas pessoas terem considerado que o condenado teve prisão domiciliar concedida por motivos de saúde, tratou-se de uma coincidência.

“O pedido foi feito antes de começar a crise do coronavírus, no final de fevereiro. Acabou coincidindo, na verdade, a mudança do regime com o coronavírus por causa dos vários atrasos na Justiça que a doença causou”, explica.

Segundo Mendonça, o cliente dele apareceu com vários hematomas e a própria juíza Rosângela Rodrigues dos Santo tomou a decisão de pedir avaliação da perícia e conceder o regime domiciliar. “O olho dele estava roxo, tinha várias escoriações no rosto e no corpo”, afirma.

A direção do Núcleo de Custódia, pertencente à Superintendência de Segurança da Diretoria-Geral de Administração (DGAP) informou, por meio de nota, que o custodiado recebeu todas as assistências necessárias enquanto estava no local e que não procede as informações indicadas pelo veículo de comunicação. Veja a nota na íntegra:

“A direção do Núcleo de Custódia, pertencente à Superintendência de Segurança da Diretoria-Geral de Administração (DGAP) informa que o Custodiado recebeu todas as assistências necessárias enquanto estava no local. Informa ainda que diversas oitivas em conjunto com advogados foram realizadas , momentos em que o detento afirmou que tais hematomas foram causados devido a quedas. As informações das oitavas foram assinadas pelo custodiado, defensores, representantes judiciais, além do diretor da unidade. Dessa forma, a direção do presídio informa que não procede as informações indicadas por este veículo de comunicação.

A direção da Casa de Prisão Provisória (CPP) de Aparecida de Goiânia, que integra a 1ª Coordenação Regional Prisional da DGAP-Unidade onde João Teixeira de Faria se encontrava antes do cumprimento da prisão em domiciliar – frisa que o custodiado não apresentou nenhuma queixa sobre hematomas.

A instituição frisa que manifestações, sugestões e reclamações de advogados e familiares devem ser protocoladas de forma oficial por meio da ouvidoria da Secretária de Segurança Pública (SSP) pelo telefone (62)3201-1212 para que após analise a instituição tome as devidas providências, em conformidade com a lei”.

Goiânia, 04 de abril de 2020

Diretoria-Geral de Administração Penitenciária (DGAP)
Comunicação Setorial

Fonte: Revista Veja
Créditos: Revista Veja