As expectativas do deputado federal Manoel Júnior (PMDB) em realizar entrevista coletiva na sede do PMDB, nesta tarde, para anunciar apoio à candidatura do senador Cássio Cunha Lima foram frustradas pelo presidente do partido, senador José Maranhão.
Manoel Júnior convocou a imprensa às 15h, mas quando chegou a sede do partido as portas estavam lacradas e o segurança informou que não tinha permissão para abrir o local para realização do evento.
Impedido, Manoel Júnior e os presentes fizeram a coletiva no meio da rua. Durante discurso, Manoel criticou duramente Ricardo Coutinho: “Em 2006, quando aquele que elegemos prefeito de João Pessoa virou as costas para a candidatura do PMDB, em 2008 mais uma vez fomos enxotados da chapa por este cidadão e em 2010 de forma impiedosa o PMDB se viu frente a frente com aquela figura que nós havíamos construído a sua história política recente como prefeito de João Pessoa”, disse.
Manoel Júnior destacou a coerência de parte do PMDB em se manter na oposição: “Ficamos no campo das oposições, na Assembleia Legislativa o líder Gervásio Maia fez o seu papel de um partido que foi empurrado para as oposições pelo próprio povo da Paraíba. Não poderia ser diferente, fizemos oposição ao sistema ditatorial de um governador que conseguiu brigar com todas as categorias funcionais”, pontuou.
O deputado garantiu que a decisão de parte do PMDB em apoiar Cássio não foi uma decisão negociada: “Quero dizer que a decisão que este grupo do PMDB toma é uma decisão irrevogável, é uma decisão que não tem preço. As propostas não chegam a nós porque nós queremos uma coisa diferente. E nós botamos na cabeça a muito tempo e o que tem que dá errado um dia vai dar errado. E nas redes sociais já se constata o que acontece no submundo do governo que aí está”, concluiu.
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