Sérgio Botêlho
O senador Cícero Lucena (PSDB-PB) continua indócil à decisão tomada pelo também senador Cássio Cunha Lima, do mesmo PSDB paraibano que Cícero, em tomar-lhe a vaga de candidato à reeleição na chapa tucana rumo às eleições deste ano de 2014, no estado.
Como é do conhecimento público, Cássio, que é candidato ao governo do estado, já manifestou à cúpula nacional do partido o interesse em contar com a vaga de Cícero para negociar com alguma outra legenda a fim de somar palanque. E, ao que parece, recebeu apoio.
Atualmente, Cássio conta tão somente com um partido definido por sua candidatura, que é, no caso, o PPS do jornalista Nonato Bandeira. E necessita ir à caça de outro, como são os exemplos do PTB de Wilson Santiago e o PP de Aguinaldo Ribeiro.
Em vantagem nas pesquisas de opinião pública, o senador campinense está bastante atrasado com relação a outras siglas, como é o caso do PMDB, na conjunção de tempos para o seu horário de TV e rádio, na campanha.
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O resultado foi constatado no cenário estimulado, quando uma lista com os possíveis candidatos é apresentada aos eleitores.
Para isto, sente-se na obrigação de sacrificar a candidatura à reeleição de Cícero Lucena, que resiste. Cícero tem exigido do seu ex-aliado pessoal, o deputado federal Ruy Carneiro, que preside o partido no estado, confidências que lhe teria feito a respeito do processo.
Ainda há pouco, Cícero postou em seu perfil no Facebook a seguinte mensagem: “A decisão de candidatura ao senado e ao governo não cabe a executiva nacional, como diz o presidente do meu partido na Paraíba, e sim a um pequeno grupo local. Ainda espero o presidente tornar público o “recado” que me enviou por terceiro”.
A guerra continua…
