Cícero dá ultimato “se o PSDB acha que minha história política é importante para a Paraíba me dará a vaga”

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O senador Cícero Lucena (PSDB) abriu mão do silêncio acerca de questões políticas e falou na manhã desta segunda-feira, 09, sobre abrir mão de sua vaga na disputa à reeleição apenas caso houvesse aliança firmada com o PMDB e um represente desta aliança ocupasse a vaga de senador na futura chapa.

Ele disse que não conversa com o presidente estadual do partido Ruy Carneiro e com o senador Cássio Cunha Lima sobre assuntos políticos e partidários há cerca de 60 dias e reafirmou que aguarda a decisão dos dois sobre sua situação.

Cícero concedeu entrevista à Rádio Nova Tambaú FM e demonstrou certa irritação quando foi indagado sobre ceder o espaço para os aliados do PSDB, ele respondeu a pergunta questionando de “Ruy carneiro mudou de partido” e complementou dizendo que a situação é a mesma dele, uma vez que o deputado federal está sendo cotado para ocupar a vaga de vice-governador.

Sobre sua ausência nos eventos realizados pelo PSDB em várias cidades da Paraíba, Cícero disse que “se o partido estivesse proposto o debate se deveria votar em mim ou não, eu estaria participando dos encontros, mas não é essa a discussão. Eu não estou participando das articulações porque não seria honesto da minha parte, então eu deixei a cargo do presidente do meu partido e do pré-candidato”.

“Eu nunca briguei, nem matei, nem morri por cargo”, disse após afirmar que está entre os cinco políticos mais honestos da Paraíba.

O senador disse que não tem apego à cargos e perguntou “não tenho porque ter esse apego, porque eu não posso ser senador?”. Lucena falou ainda sobre o cenário político de 2010, quando apenas ele foi contrário à aliança com Ricardo Coutinho, “e olhem como está a Paraíba”.

Cícero Lucena disse sua história “de mais de 20 anos” dentro do PSDB será avaliada pela agremiação, “se o partido achar que minha história política é importante para a Paraíba me dará a vaga, se achar que não é importante basta não me dar a vaga e não me permitir disputar a reeleição”, desafiou.

Ele finalizou dizendo que caso não seja candidato, não participará da campanha como apoiador. “Se eu não for candidato, participarei apenas como eleitor e o meu voto é secreto”.

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