O secretário-chefe da Casa Civil do governo da Paraíba, Walter Aguiar, disse na tarde desta segunda-feira, 07, que a gestão estadual lançou uma cartilha orientando os servidores sobre ações e limites durante a campanha eleitoral.
Ele disse que esteve na vice-governadoria para levar cópias da cartilha para os assessores de Rômulo Gouveia, “nós levamos a cartilha e pegamos um comprovante de que eles receberam a cartilha, atualmente os assessores do vice-governador, cerca de 22 pessoas, fazem principalmente trabalho de assistência”, explicou.
Aguiar negou que tenha pedido a chave da sala do vice-governador e reafirmou que sua visita ao local foi apenas para levar as cópias da cartilha, “em primeiro lugar, eu estive na vice-governadoria porque o vice-governador é candidato e pesa sobre ele algumas responsabilidades e cuidados que pesarão contra o governo em caso de uma ação equivocada”, disse.
Indagado sobre a exoneração dos servidores da vice-governadoria, Walter Aguiar disse que os servidores exonerados seriam substituídos e afirmou que a ação é totalmente viável, uma vez que os cargos são de confiança do governo, não de pessoa A ou B, “tudo o que foi feito estava dentro da legalidade, pode ter sido injusto, mas não foi errado, assim como pode ter sido injusta a saída do vice-governador da coligação de Ricardo Coutinho, mas na política tem posição política, não há injustiça”, enfatizou.
Em entrevista a Rádio Correio FM, Walter Aguiar disse que na política não há traição ou injustiça. Ele disse “a história vai dizer lá na frente, não começou agora e cabe a cada um, é necessário respeitar”.
Ele disse que o vice-governador não tem uma função administrativa no estado, “o papel do vice-governador é substituir o governador e a estrutura do gabinete será limitado agora, quando eu estive lá encontrei um segurança e a auxiliar de cozinha, que é servidora efetiva”, justificou.
Walter Aguiar disse que a legislação eleitoral deve ser cumprida e explicou que a vice-governadoria não tem projetos e o trabalho deles passa pelas ações sociais da Casa Civil, “nós não queremos infringir a legislação, queremos ajudar para que as eleições aconteçam de forma limpa e correta”, finalizou.
Polêmica Paraíba