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Cerca de 5 mil mulheres marcham em direção ao STF - VEJA VÍDEO

Cerca de 5 mil mulheres marcham em direção ao STF

Mulheres do Distrito Federal ocupam a Esplanada no 8 de março
Centro do poder foi escolhido como palco de manifestações pelo Dia Internacional da Mulher

A Esplanada dos Ministérios se tornou palco de manifestações pelo direito das mulheres nesta quarta-feira, 8 de março, Dia Internacional da Mulher. Segundo dados da Polícia Militar, cerca de 5 mil pessoas, entre feministas e movimentos sindicais, se reúnem para protestar contra a desigualdade de gênero e outras demandas da militância, como a legalização do aborto, o racismo contra mulheres negras e a cultura do estupro.

Com hinos como “A nossa luta é todo dia, contra o machismo, racismo e homofobia” e “Se cuida, seu machista. América Latina vai ser toda feminista”, mulheres marcham em direção ao Supremo Tribunal Federal (STF) levantando cartazes pedindo por mais visibilidade, segurança nas ruas, oportunidades de trabalho e respeito.

https://youtu.be/wHfuZHLlrec

Diferentes atividades começaram a ser realizadas logo no início da tarde, como oficina de turbantes, pinturas indígenas e aulas sobre políticas públicas para mulheres. Ativistas discursaram e algumas mulheres produziram cartazes para carregarem no momento da marcha.

Também foram programadas apresentações culturais. Um dos shows foi da Banda Batala, formada exclusivamente por mulheres. “Este ato tem tudo a ver com o objetivo da banda. Queremos isso, trabalhar a autoestima da mulher e a feminilidade”, disse Alexandra Frota, integrante da banda de percussão.

Já no estacionamento do Teatro nacional representantes da CUT e do Sindicato dos Professores do Distrito Federal (Sinpro-DF) realizaram assembleia na qual reivindicaram o reconhecimento do protagonismo das mulheres na sociedade e criticam as reformas propostas pelo governo Michel Temer, como a da Previdência.

Para a parlamentar Érika Kokay (PT-DF), mais do que nunca o futuro das mulheres está na capacidade de mobilização. “Temos uma democracia precarizada. E as pautas paras as mulheres têm que se impor pela força das ruas”, disse. “Não queremos parabéns. Queremos compromisso dos parlamentares em votar contra pautas que afeta nós mulheres”, completou.

Fonte: Correio Braziliense