Cássio e o dia 15 de setembro.....

Por Rui Galdino Filho

ronaldinhoooo

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) definiu o dia 15 de setembro como a data limite para substituição de candidatos que concorrerão nas eleições de outubro. A mudança pode ser feita pelo partido ou coligação em caso de registro indeferido ou desistência.

Conforme as regras do TSE, a única exceção à regra é em caso de morte do candidato. Nessa situação, a substituição poderá ser feita até a véspera do pleito. O tribunal já tinha definido em fevereiro que a mudança poderia ser feita até 20 dias antes da votação do dia 5 de outubro. A data de 15 de setembro foi fixada para evitar dúvidas sobre em qual dia exato representava os 20 dias antes da votação.

Até a eleição passada, os partidos podiam substituir os candidatos até 24 horas antes do pleito, independentemente do motivo. Por causa disso, era possível que, na urna eleitoral, o candidato concorresse com os dados do político que renunciou ou morreu. A partir deste ano, isso não acontecerá mais, segundo o TSE.

 

Pois bem, aqui na Paraíba, tudo caminha no sentido do PSDB mudar de candidato até esta data, ou seja, 15 de setembro próximo, uma vez que o senador Cássio poderá ser considerado inelegível, em virtude da sua cassação e ainda não ter cumprido sua pena até a data da eleição.

 

Dizem que Cássio já prepara o plano B, caso se confirme a sua inelegibilidade pela Justiça Eleitoral. E o plano B seria a substituição de seu nome pelo nome de seu irmão, Ronaldinho Cunha Lima. Logo o irmão ! O PSDB não teria outros candidatos ? E Cícero Lucena ?


Na verdade os políticos primeiro só pensam em si e nos seus familiares, depois, vem os outros, pois, os outros são os outros e nada mais. Cássio sabe que o poder é bom, quer ser governador de novo ou indicar seu irmão, e aí, ficará mandando do mesmo jeito. Além disso, Cássio também quer eleger seu filho Pedro, deputado federal. Cássio já tem o primo Romero, como prefeito de Campina, e aí fica tudo em casa. O Poder tem que ficar dentro da família, por isso, o plano B de Cássio é estritamente familiar e pessoal, pois, Cássio, só faz o que quer e ponto final. Essa história de ouvir as bases é conversa prá boi dormir e gente besta acreditar.

 

É por isso que defendo o FIM DE REELEIÇÃO em todos os níveis de candidaturas, inclusive, para parentes até o 3º grau, só assim, acabaríamos com os políticos profissionais e as oligarquias familiares. Isso tem sido um grande mal e atraso para o Brasil. Os mandatos eletivos tem que serem ENCARGOS e não CARGOS, e com o fim das reeleições as renovações seriam de 100% automáticas por força de LEI a cada eleição, com mandatos de 5 anos, só assim, começaríamos a construir um novo tempo para o Brasil.