Cássio diz que crise de confiança no Governo fez beneficiárias do Bolsa Família correrem ao banco

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Na tribuna do Senado Federal o senador Cássio Cunha Lima comentou a onda de boatos que fez com que milhares de beneficiários do Programa Bolsa Família se dirigissem ás agencias da Caixa Econômica Federal em diversos estados, principalmente da Região Nordeste.

Para o senador, “inaceitavelmente, membros do governo imediatamente culparam, de maneira leviana a oposição por esta boataria” que ele classificou como irresponsável.

Cássio declarou que está enviando um pedido de informação à Caixa Econômica Federal para saber como foram feitos os depósitos do Bolsa Família nos últimos 12 meses. “Se tiver um deposito atípico na sexta-feira, teremos um indício muito forte de que a boataria partiu do próprio governo, que é quem tem capilaridade e estrutura pra fazer essa movimentação toda”. Se for alguma atividade partidária, Cássio disse que  somente o PT teria condições de fazer circular um boato de tal magnitude tendo em vista a sua ramificação “não vou ter a irresponsabilidade de acusar o governo”.

Ele quer saber se ocorreu algum movimento atípico, pois é muito estranho, segundo o senador paraibano “que um boato de tal magnitude não tenha circulado nas redes sociais”. Cássio lembrou ainda que estes boatos sempre são espalhados junto aos beneficiários do Bolsa Família, a exemplo de estórias que falam sobre privatizações da Caixa Econômica Federal e do Banco do Brasil.

Para Cássio Cunha Lima, o Governo, que passa por uma séria crise de confiança e tenta logo se livrar do problema acusando a oposição de maneira irresponsável para tentar maquiar os seríssimos problemas pelos quais passa a população, principalmente no que diz respeito à segurança, cuja atuação do governo é nula no que diz respeito ao avanço da epidemia do crack.

Na sala fala, Cássio diz que também é preocupante a situação da nossa educação com os investimentos que poderiam diminuir o fosso educacional que existe entre o Brasil e os demais países, cada vez menos eficazes e mesmo na saúde pública, quando o Governo apresenta como solução a importação de 6 mil médicos de Cuba como se o nosso problema não fosse a péssima distribuição de profissionais dentro do nosso território, devido, principalmente á falta de condições mínimas de trabalhos na grande maioria das cidades.