Cássio Cunha Lima fala sobre posicionamento de Cícero Lucena

Paraibaonline

O candidato ao governo do Estado pelo PSDB, Cássio Cunha Lima falou sobre o posicionamento do senador Cícero Lucena, que ficou de fora do pedido de registro das candidaturas e coligações do partido feito nesse sábado (5), ao Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba.

Segundo ele, o senador Cícero tinha uma proposta que era legítima e que sempre o respeitou que era de ter uma chapa própria senador e a governador. “A nossa opinião era de que o PSDB não teria hegemonia política suficiente de ter uma chapa exclusivamente partidária. Teríamos que abrir o leque para alianças, uma vez que, a eleição não é apenas para governador e senador, nós teremos também um pleito muito importante para deputados federais e estaduais”, disse

Cássio disse ainda que a possibilidade da composição com o PTB de Wilson Santiago permitiu ao PSDB fazer a maior coligação. “Nós temos a mais forte coligação de todas as apresentadas porque a nossa, sobretudo, é com catorze partidos, mas principalmente, a nossa coligação é com o povo da Paraíba”, destacou.

A respeito da coligação que envolve 14 partidos, o candidato disse que ela representa a demonstração antecipada de um desejo de mudança da sociedade paraibana e que o povo já externou de forma muito clara que quer uma mudança e que não concorda com os métodos e as práticas, que estão sendo verificas no atual governo.

“A rigor, o que o atual governo consegue apresentar de obras e ações ainda é exatamente os que vieram do nosso período de mandato, a exemplo do Centro de Convenção, as adutoras, as estradas, o canal de Acauã- Araçagi, que são obras que começaram e nasceram no período em que eu estava à frente do governo do Estado”, destacou.

Segundo ele, lamentavelmente a Paraíba será o único estado do Brasil que dentro do debate das eleições não estarão discutindo apenas educação, saúde, segurança, mobilidade, habitação, cultura, esporte e lazer.

“A Paraíba será o único estado que terá um debate ainda do século passado que é a prática da perseguição política que está acontecendo hoje pelos quatro cantos do nosso estado”, observou.