O candidato ao governo pelo PSDB, Cássio Cunha Lima, disse na manhã desta segunda-feira, 21, que não teve tempo para trabalhar pelo desenvolvimento da Paraíba porque a politicagem era muito grande e afirmou que “não tive um dia de sossego, não tive um dia de paz, era matar um leão pela manhã, de tarde e à noite porque o embate político era demais, eu não tive tempo de trabalhar em paz pelo povo da Paraíba porque a politicagem não deixava e eu não iria repetir esse erro”.
O senador disse que suas ações pela segurança pública, é aumentar o contingente de policiais nas ruas. Ele lamentou a redução do contingente policial devido à falta de concurso público.
Em entrevista a Rádio Nova Tambaú, Cássio falou também sobre o resultado da gestão pactuada no Hospital de Trauma de João Pessoa afirmando que não funcionou de forma satisfatória e destacou que não há terceirização que substitua o trabalho desempenhado pelos funcionários públicos.
Indagado sobre a relação com a atual gestão, o candidato disse que não havia muito contato e afirmou que fazia o seu trabalho enquanto senador para trazer melhorias para o povo paraibano, mas não havia diálogo com a gestão paraibana.
Sobre inelegibilidade, o candidato disse que está disputando as eleições e que tem todo o direito de fazê-lo porque o prazo que contou da cassação de seu mandato é da realização do primeiro turno das eleições, “segundo turno não conta como eleição, a contagem é feita do primeiro turno porque não é obrigatória a realização do segundo turno, só acontece para desempatar, logo o entendimento de que contaria do segundo turno está equivocado”, completou.
Ele citou ainda o juiz eleitoral Marlon Reis, que teria dito na semana passada que a contagem do tempo de oito anos de inelegibilidade seria da data do segundo turno, “um magistrado só pode falar com base nos autos processuais, não de forma hipotética”, finalizou.
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