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Caso Kelton Marques: Aguinaldo pede justiça e cobra aprovação de lei mais dura contra violência no trânsito

O projeto de Aguinaldo prevê, ainda, que o responsável pela colisão também seja obrigado a arcar com os danos morais e materiais provocados à vítima ou à família dela.

A morte do motoboy Kelton Marques, após uma colisão com um carro em alta velocidade, em João Pessoa, completa três meses neste sábado, dia 11, e o principal suspeito do crime ainda não foi preso. O deputado federal Aguinaldo Ribeiro continua cobrando justiça para este caso e busca a aprovação da lei, que leva o nome da vítima do acidente, atualmente em tramitação na Câmara Federal, aguardando parecer do Relator na Comissão de Viação e Transportes (CVT), o deputado Vanderlei Macris (PSDB-SP).

A prisão preventiva do suspeito do crime foi decretada no dia seguinte à colisão. Aguinaldo disse ainda estar perplexo com este caso, que aconteceu no dia 11 de setembro, no Retão de Manaíra, e que é preciso lutar contra a impunidade.

“A dor da família por justiça e também a preocupação de outros trabalhadores de entregas com a possibilidade de impunidade em novos casos como esse não pode se manter assim”, destacou ele.

Além disso, o deputado ressaltou que está empenhado na aprovação do Projeto de Lei 3125/2021, chamado de Lei Kelton Marques, com o objetivo de responsabilizar civilmente o agente que provocar acidente com dolo ou culpa e que esteja sob a influência de álcool ou qualquer outra substância psicoativa que altera a capacidade de discernimento.

“Estou muito comprometido com a aprovação desta lei e, para isso, acompanho com muita atenção a sua tramitação. Estamos agora aguardando o parecer do relator na Comissão de Viação e Transportes e vamos seguir trabalhando para que o trânsito seja mais seguro. No Congresso, estarei focado para contribuir com mais rigor em casos como esse de Kelton”, explicou Aguinaldo.

O projeto de Aguinaldo prevê, ainda, que o responsável pela colisão também seja obrigado a arcar com os danos morais e materiais provocados à vítima ou à família dela.

Fonte: Assessoria
Créditos: Assessoria