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Cármen Lúcia nega no STF pedido para livrar Padre Egídio da prisão

O religioso encontra-se detido desde 17 de novembro no presídio do Valentina, em João Pessoa, em decorrência da segunda fase da Operação Indignus, que investiga um desvio milionário em uma entidade filantrópica.

Cármen Lúcia nega no STF pedido para livrar Padre Egídio da prisão
imagem: reprodução/internet

Na tarde desta quarta-feira (17), a ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou o pedido de habeas corpus apresentado pelos advogados do padre Egídio de Carvalho. O religioso encontra-se detido desde 17 de novembro no presídio do Valentina, em João Pessoa, em decorrência da segunda fase da Operação Indignus, que investiga um desvio milionário em uma entidade filantrópica.

A decisão da magistrada ressalta que o pedido de prisão domiciliar não foi analisado nas instâncias anteriores. Segundo Cármen Lúcia, a análise das condições pessoais do paciente é imprescindível, e o Supremo Tribunal não deve se manifestar originariamente sobre o assunto.

Dessa forma, a ministra conclui que “não há ilicitude na manutenção da prisão preventiva, demonstrando-se supressão de instância se este Supremo Tribunal Federal realizasse o exame per saltum da matéria questionada”.

Na prática, Cármen Lúcia compreendeu que não poderia analisar o pedido de soltura antes que os recursos apresentados ao Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB) e ao Supremo Tribunal de Justiça (STJ) fossem avaliados. O primeiro está marcado para ser analisado em 23 de janeiro, enquanto o segundo foi remarcado para 26 de fevereiro.

Este movimento era aguardado pela defesa do Padre Egídio, que reconheceu ter apresentado o recurso ao STF com o intuito de determinar qual seria o relator em um possível recurso futuro. A situação continuará a ser acompanhada de perto pela sociedade, à medida que o desdobramento jurídico prossegue.

Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Polêmica Paraíba