Pelo menos 1.841 candidatos a governador, senador e deputado tiveram suas candidaturas para as eleições deste ano questionadas pelas Procuradorias Regionais Eleitorais em 25 Estados e no Distrito Federal.
São Paulo é o único Estado que ainda não concluiu o processo de impugnação –o prazo termina sábado (19).
De acordo com balanço parcial divulgado nesta quarta-feira (16) pela Procuradoria-Geral da República, que não inclui Alagoas e Santa Catarina, o total de impugnações de candidaturas subiu de 626, divulgado na terça (15), para 1.818 em 23 Estados mais o Distrito Federal.
A alta deve-se principalmente à divulgação da lista de Minas Gerais, o segundo maior colégio eleitoral do país. Só em Minas, foram 1.141 impugnações, na maioria dos casos porque o candidato deixou de apresentar documentos exigidos pela legislação eleitoral.
No Distrito Federal, foi questionada a candidatura do ex-governador José Roberto Arruda (PR), que pleiteia novamente o cargo. A Procuradoria Regional Eleitoral do DF entendeu que Arruda é ficha suja. Ele foi condenado em 1ª e 2ª instância pela participação no esquema conhecido como “mensalão do DEM”.
A deputada Jaqueline Roriz (PMN-DF), que tenta a reeleição, teve o registro contestado, por ter uma condenação por ato de improbidade administrativa.
No DF, também foi impugnado o registro da candidatura ao governo de Percilliane Marrara (PCO), por falta de prestação de contas em eleição anterior.
Na Bahia, as 30 ações de contestação referem-se a candidatos aos cargos de deputado federal e estadual.
Segundo levantamento da Folha junto às Procuradorias Regionais Eleitorais, em Santa Catarina, foram 16 candidaturas impugnadas, e em Alagoas, sete.
Folha de S. Paulo