Candidato do PSOL defende estado laico e respeito à igualdade de gênero

NelsonJunior1

O candidato ao Senado pelo PSOL, Nelson Júnior, disse na manhã desta terça-feira, 02, que defenderá a manutenção do estado laico no Brasil e na Paraíba, assim como trabalhará para garantir os direitos conquistados pelos homossexuais.

Ele falou sobre a necessidade de respeitar as pessoas independentemente da sexualidade e da religião e destacou a importância de melhorias nas áreas de educação e saúde.

“O que eu tenho a oferecer como senador é o estado laico, o que eu proponho é o mesmo para umbandistas, católicos, protestantes e todas as religiões, as pessoas tem que ter liberdade para fazerem seus cultos e tem que ser respeitadas porque são cidadãos”, relatou.

Nelson Júnior falou sobre os recursos destinados à educação e afirmou que deve haver debates para discutir a construção de um novo projeto de educação e investimento desses recursos na educação.

“O que a gente escuta muito é que saem 100% e chegam bem menos porque em cada lugar que passa vai ficando 10% e isso tem que acabar para garantir que as pessoas recebam os benefícios destinados pelo governo federal”, disse.

Em entrevista a Rádio CBN João Pessoa, o candidato disse ainda que pretende elaborar um projeto com proposta de um novo imposto para detentores de grandes fortunas. Segundo o postulante, “quem tiver mais de R$ 50 milhões pagará mais impostos mesmo, não é justo que milionários paguem os mesmos impostos dos cidadãos que recebem salário mínimo”, declarou.

Sobre a saúde, ele criticou a falta de medicamentos no setor público. “Não podemos tratar a saúde no Brasil apenas como moeda de troca nos debates eleitorais, toda eleição é a mesma coisa; não adianta colocar os hospitais universitários no setor privado em vez de fazer concursos e colocar para funcionar”, disse.

Em relação à Paraíba, ele disse que “esse Hospital de Trauma de João Pessoa recebe mais recursos que o de Campina Grande e recebe menos pessoas, mas é privado e por isso recebe mais porque é privado e fica mais fácil de fazer licitações e contratações emergenciais”.

Polêmica Paraíba