O candidato a senador pelo PTB, Wilson Santiago, negou na tarde desta terça-feira, 29, que tenha pago R$ 14 milhões para ser ocupar a vaga na coligação encabeçada pelo PSDB. “A primeira prova de que não é verdade é que eu não tenho dinheiro para cobrir este valor e depois que o companheiro Cássio Cunha Lima seguiu critérios para forma a sua chapa, geograficamente a Paraíba precisaria estar contemplada na chapa, ele queria pessoas que representassem todas as regiões do estado, além das pesquisas internas para saber quem tinha a preferência pela consulta”, explicou.
Ele disse que Ruy Carneiro ingressou na chapa porque abriu mão de sua candidatura à Câmara Federal para respeitar as bases de aliados políticos, “saindo a candidatura de Ruy, os votos das cidades que compunham sua base beneficiaram pessoas de cerca de cinco partidos”, disse.
Em entrevista a Rádio Arapuan, ele disse que seu nome apareceu nas consultas como um bom nome para disputar a vaga e afirmou que o nome do senador Cícero Lucena não foi preterido do processo eleitoral.
Indagado sobre obras necessárias à Paraíba que foram concedidas a estados vizinhos, ele disse que “seja na área de portos, aeroportos ou estradas é necessário que o parlamentar coloque a demanda como prioridade e faça projetos para trazer as melhorias para o estado; é dessa forma que se consegue trazer os benefícios”, complementou.
O ex-senador afirmou que sua atuação no Congresso Nacional como deputado ou senador trouxeram várias obras importantes para o estado e disse que a rodovia federal de Patos a Itaporanga, por exemplo, foi recuperada graças a uma reivindicação sua junto ao então presidente Lula (PT).
O parlamentar criticou a falta de projetos que qualifiquem profissionalmente os jovens, “se o jovem não tiver uma qualificação profissional não conseguirá o primeiro emprego, a cada ano temos mais de três milhões de jovens sem qualificação, o Pronatec é fruto de um projeto nosso; quase 80% do Pronatec foi aproveitado de um projeto nosso, contribuímos com tudo isso”, explicou.
Questionado sobre a elegibilidade do candidato ao governo pelo PSDB, Cássio Cunha Lima, Santiago disse que a lei garante que ele poderá ser votado nas eleições deste ano e falou que a Lei da Ficha Limpa traz uma mudança no entendimento, mas que não atinge o candidato tucano. Ele foi além e negou que exista qualquer desconforto em relação a adversidades ocorridas quando Cássio assumiu a vaga no Senado, que foi ocupada pelo presidente do PTB por um ano.
Ele alfinetou a gestão estadual e criticou a falta de diálogo do governo com as categorias afirmando que conversar e debater com os servidores é o melhor caminho para fazer uma boa gestão.
Polêmica Paraíba