Candidata ao Senado Federal pelo PSTU, Rama Dantas, participou de entrevista na rádio Sanhauá hoje e apresentou as propostas do partido em caso de vitória na próxima eleição. Rama criticou as gestões estadual e federal e disse que o programa Bolsa Família torna as pessoas reféns.
Para a candidata do PSTU, o Governo Federal deveria criar oportunidade de emprego ao invés de intensificar a entrega de benefícios: “Não se cria oportunidade de trabalho para os jovens. O Bolsa Família faz as pessoas reféns da urna, quando dizem que se você não votar na Dilma perde o recurso. Esse programa sempre foi usado para garantir votos”, disse Dantas.
A candidata julgou desleal a comparação financeira entre candidaturas na Paraíba, disse que tem patrimônio pequeno e garantiu contar com ajuda de trabalhadores para custear campanha: “O único bem que eu tenho é um carro de 2004, vivo de aluguel e meu patrimônio de R4 8 mil reais é compatível com minha condição de professora. Sou filha de operário com uma doméstica. Então minha campanha será apoiada pelos trabalhadores e amigos. Enquanto eu apresento patrimônio de 8 mil o outro candidato apresenta de 8 milhões, isso é extremamente desleal”.
O título de partido com “posturas radicais” dado ao PSTU e demais legendas de esquerda foi contestada por Rama: “Radical pra gente é a fome, radical é a violência, a gente não pode continuar pactuando com o caos, com a violência, com as crianças na fila dos hospitais, então não somos radicais, apenas não concordamos com nada disso”, pontuou.
Rama Dantas defendeu mais espaço político para as mulheres: “Defendemos o espaço político para as mulheres, não é possível proibirmos a mulher de ocupar os espaços públicos. O partido cria o espaço para galgarmos uma representação na Câmara, Assembleia e Senado. Nosso partido é impar em relação a isso”, acrescentou.
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