BUBA GERMANO DIZ QUE GILMA NÃO SEGUIRÁ A ORIENTAÇÃO DO PPS E VAI APOIAR RICARDO COUTINHO

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O ex-prefeito de Picuí e presidente da Famup, Buba Germano, concedeu entrevista a Rádio Sanhauá, e disse que será candidato a deputado estadual nas eleições deste ano no lugar de sua esposa, Gilma Germano. Ele disse que não queria o rompimento entre o governador Ricardo Coutinho e o senador Cássio Cunha Lima, mas já que a situação está se encaminhando para isto, ele permanecerá apoiando Ricardo. Buba Germano disse também que a deputada Gilma Germano não  vai seguir a orientação do PPS de apoio a Cássio Cunha Lima, ele vai de Ricardo Coutinho.

Buba disse que chegou à Ricardo “pelas mãos de Cássio”, mas é grato pelo apoio e reconhecimento e permanecerá onde está. Ele destacou que não tem motivos para falar mal de Cássio ou do período em que esteve no PSDB e destacou que é “leal e correto” em tudo o que faz.

Além dos assuntos políticos, o presidente da Famup falou sobre a situação financeira dos municípios paraibanos e as dívidas que possuem atualmente. Buba disse que o INSS deve aos municípios e afirmou que a economia brasileira está apresenta pouco crescimento. O ex-prefeito de Picuí disse que o quadro é preocupante porque o Pacto Federativo prevê muitos investimentos por parte dos municípios e pouco do Governo Federal.

Buba disse que há uma inversão na “divisão do bolo”, ele considera imprescindível fortalecer as bases para que todos possam cobrar mais ações e recursos do Governo. Sobre os prefeitos que enfrentam mais dificuldades, o presidente da Famup afirmou que a receita se mantém melhor em janeiro e fevereiro, “mas quando chega março as escolas voltam a funcionar e os gastos com transportes de alunos e merenda escolar retornam e, consequentemente, há queda na receita”, enfatizou.

Ele disse que mais R$ 70 milhões de reais ficam com a União através de um fundo de reserva chamado Desvinculação de Receitas da União (DRU), trata-se de um mecanismo que permite ao governo desvincular até 20% das receitas das contribuições sociais. “É muito difícil de avançar no Brasil da forma que está, a DRU não é criação do PT, vem de gestões passadas”, destacou.