De janeiro a outubro deste ano, o Corpo de Bombeiros Militar da Paraíba (CBM-PB) atendeu 2.216 ocorrências envolvendo acidentes automobilísticos em todo o Estado. A maior parte deles, 2.069, envolveu vítimas com ferimentos que não resultaram em morte, enquanto em 101 dos casos não houve nenhum tipo de feridos. Conforme os dados da Assessoria Estratégica da corporação, em 46 dos atendimentos tiveram vítimas fatais.
“Os casos de colisão e acidentes diversos no trânsito representam cerca de 40% dos atendimentos pré-hospitalares que realizamos na Paraíba. É um número muito significativo”, diz o assessor técnico da Assessoria Estratégica dos Bombeiros, tenente Rodrigo Martins. Segundo ele, grande parte dos incidentes envolve motociclistas e concentra-se na Região Metropolitana de João Pessoa, em decorrência da maior frota de veículos.
Para se ter uma ideia, os acidentes nessa área somam 1.787 registros, o que representa 86% do total verificado em toda a Paraíba. “Entre os bairros com maior incidência na Grande João Pessoa, sobretudo de colisões, aparecem Mangabeira, Manaíra, Expedicionários, Centro e Varadouro”, informa o tenente, ao acrescentar que o pico de acidentes é registrado de sexta a segunda-feira.
De acordo com o tenente, muitos desses incidentes poderiam ser evitados com pequenos cuidados. Ele orienta que os condutores pratiquem uma direção defensiva e respeitem as leis de trânsito, como não dirigir falando ao celular, não realizar manobras arriscadas, não conduzir o veículo sob efeito de álcool e sempre usar os equipamentos de segurança (cinto, capacete). As crianças com menos de dez anos devem estar no banco de trás e presas com a devida proteção.
Também é importante fazer a manutenção periódica do veículo, checando itens como motor, pneus, combustível, pastilhas de freio e óleo. “Em ocorrências com feridos, ligue 193 e passe as informações com a maior fidelidade possível para que seja deslocado o socorro adequado ao tipo de vítima. Não execute os primeiros socorros se você não for treinado, pois isso pode agravar a situação do ferido”, alerta o tenente Rodrigo Martins.
Assessoria