O Partido Socialista Brasileiro, o PSB, pode adquirir o passe do governador de São Paulo Geraldo Alckmin para concorrer à Presidência da República em 2018.
Em entrevista ao Estadão, o secretário-geral do PSB Renato Casagrande confirma conversas “não oficiais” com o tucano.
Os socialistas já emprestaram a sigla em outros carnavais para Ciro Gomes e Marina Silva tentar chegar ao Palácio do Planalto.
Alckmin vem em rota de colisão com o PSDB, pois o partido posta-se como sócio do ilegítimo Michel Temer (PMDB). Ele luta para descolar-se dos desastres do golpe de Estado.
Na votação da PEC 55, por exemplo, o governador de São Paulo se posicionou contrariamente ao congelamento de investimentos na saúde e na educação pelos próximos 20 anos. Segundo ele, a “conta não fecha” com a restrição orçamentária.
No âmbito do ninho tucano Alckmin encontra-se em desvantagem para a corrida rumo a 2018. À frente dele despontam, por ordem, Aécio Neves, José Serra e FHC.
O governador paulista não está nos planos da cúpula do PSDB, que mais flerta com a eleição indireta no Congresso do que com a eleição direita. Por isso Alckmin tende a sair em busca de novo abrigo. No caso, o PSB lhe cai como um luva.
Créditos: Esmael Morais