Entre o técnico e o político, dois nomes surgem como preferidos a substituto de Henrique Mandetta, na Saúde. Neste momento, auxiliares de Bolsonaro divergem entre Nise Yamaguchi, médica do Albert Einstein, que faz parte de um grupo de médicos de confiança de Bolsonaro ou o ex-ministro da Cidadania, Osmar Terra, que também é médico, mas político de longa data.
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Atualmente, Terra é deputado federal pelo estado do Rio Grande do Sul. Ele já foi secretário de Saúde em seu estado, quando o H1N1 era o pior problema da saúde. Nos últimos dias, até bateu boca nas redes em defesa do isolamento vertical, aquele em que só os grupos de risco ficam em casa. “Terra tem a objeção dos olavistas pelo passado de esquerda porque apoiou a vinda de médicos cubanos para o Brasil”, afirmou uma fonte do governo sobre o pensamento do ex-ministro oposto ao de Olavo de Carvalho, conhecido por ser conservador. Esse perfil desagrada aliados mais próximos de Bolsonaro, da ala mais ideológica. Eles preferem “a médica”.
Yamaguchi, oncologista, que propôs a Bolsonaro tratamento precoce com cloroquina em todo o Brasil, tem destaque na bolsa de apostas pelo critério técnico e não ter perfil político.
Correndo por fora, aparece o presidente da Anvisa, Antonio Barra, que é da Aeronáutica. Ele fez imagens do presidente no dia em que Bolsonaro desafiou a quarentena e foi pra rua, no protesto de 15 de março.
“Vamos ver. Muito ruído mas sem informação oficial ainda. Por enquanto, reunião ministerial mantida”, diz um aliado de Mandetta, que vê neste encontro o “agora ou nunca”.
Mandetta se reúne com Bolsonaro nesta tarde. Até aqui, Planalto não confirma a demissão.
Fonte: POLEMICA
Créditos: POLEMICA