O diretor do Hospital de Emergência e Trauma de João Pessoa, Edvan Benevides, disse na tarde desta quarta-feira, 30, que o nível de resolutividade do Hospital aumentou bastante desde que teve início a gestão pactuada com a Cruz Vermelha.
Em entrevista a Rádio Arapuan, o diretor afirmou que é importante que o Trauma atenda apenas o público “ao qual se destina”. O médico destacou que a cada sete minutos é realizado um atendimento e destacou que “existe um ciclo que os pacientes recebem atendimentos em unidades de saúde pelo estado, de Campina Grande para lá, quando há necessidade de atendimento de maior complexidade são levados para o Trauma de lá e deste lado do estado, os pacientes são trazidos para cá”, explicou.
Ele negou que haja “loteamento político” na unidade e destacou que “não há queixas acerca do atendimento do Hospital, isso não acontece, o que está acontecendo é um uso político e as reclamações acontecem em torno de problemas momentâneos”, justificou.
Sobre a ação civil pública prometida pela promotora da Saúde Maria das Graças Azevedo, ele disse que a gestão tem provocado o Ministério Público da Paraíba para resolver algumas questões do Trauma, “mas não sobre isso, que não é um problema, o que o Ministério Público vai fazer é pedir esclarecimentos e nós faremos isso de forma calma e tranquila”, disse.
Indagado sobre a liberação das macas, o diretor afirmou que os equipamentos são liberados de acordo com os atendimentos e assim será, “quero pedir aos pacientes que puderem ser atendidos em outros hospitais que não vão ao Trauma e se forem, nós atenderemos todos, mas se estiver cheio terão que esperar”, finalizou.
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