Diz a nota que o trecho de uma discussão pessoal que só diz respeito apenas ao governador Ricardo Coutinho e a sua família.
A atitude, reprovável sob todos os aspectos, teve como simples objetivo desviar o foco da repercussão negativa que a revelação sobre o supersalário provocou. Poderia até ter dado certo fosse o povo paraibano incapaz de discernir entre um fato da vida privada e uma transgressão à lei no uso do dinheiro público.
As discussões caseiras sobre a vida pessoal não exigem explicações da Justiça, dos tribunais de contas ou do Ministério Público. Não deixam os cofres públicos mais ou menos pobres, nem tiram dinheiro do povo. Receber como servidor público pomposo salário de R$ 52 mil em dissonância com o que estabelece a Constituição Federal exige.
A equipe que trabalha no submundo para a campanha do PSDB na Paraíba deveria ter passado o dia para encontrar uma saída a fim de explicar como um senador da República recebe do erário em seu favor mais recursos do que a presidente da República. Em vez disso, e, principalmente, por não ter como justificar, resolveu adotar a postura mais subterrânea, não preservando, inclusive, a figura de uma criança de três anos de idade. Tudo em nome do poder. Da busca desenfreada pelo poder. A única pela qual são capazes de trabalhar com afinco.
Por ser uma ameaça ao poder dos poderosos, Ricardo Coutinho sempre foi atacado de maneira vil. De defensor das drogas a adepto de Satanás, enfrentou todo tipo de acusação leviana em período eleitoral. Teve a vida pessoal exposta. Sequer envergou.
Ao contrário, sempre soube se defender. O que não será diferente dessa vez, buscando na Justiça a reparação pela maneira sórdida com que os adversários parecem querer confrontá-lo, com medo de topar com ele na arena das ideias e realizações.
De cabeça erguida, mesmo sendo mais uma vítima de ataques pessoais, o governador Ricardo Coutinho se mantém pronto para o debate digno, no qual estão em jogo a honestidade no trato com a coisa pública e a competência de realizar ações administrativas.
Nestes dois campos, estará de pé, esperando os adversários. No esgoto, por não rastejar, ele não cabe.
Coligação ‘A Força do Trabalho’