Assis Almeida, advogado e presidente da Caixa de Assistência dos Advogados da Paraíba, em companhia da advogada Ana Cris, entraram com queixa-crime por calúnia, injúria e difamação contra Harrison Targino, e contra Daniella Tavares, candidata a conselheira estadual pela chapa de Targino. A ação judicial cita ambos por divulgarem acusações infundadas e repetitivas sobre um suposto caso de assédio, que tem sido utilizado como estratégia eleitoreira para constranger e desmoralizar ambos e servir de estratégia que a advocacia não suporta mais.
O suposto caso de assédio foi arquivado pela Polícia Federal e descartado pelo Tribunal Regional do Trabalho, devido à ausência de provas e indícios. Contudo, Harrison Targino e Daniella Tavares vêm utilizando o fato, para manter a narrativa como forma de macular a sua honra e macular a trajetória política de Paulo Maia.
Acusações em grupo de WhatsApp e vídeo polêmico
Nas provas indicadas na queixa-crime, Daniella Tavares fez comentários em um grupo de WhatsApp chamado “Bora com HT”, insinuando a ocorrência de assédio, ao mesmo tempo em que culpabiliza Paulo Maia por, supostamente, acobertar o caso. Esse grupo, administrado por Harrison Targino e criado por seu filho, Haendel Targino, é um espaço onde essas alegações são veiculadas sob os olhares de Harrison, o que caracteriza sua conivência com o conteúdo compartilhado, que, aliás, o beneficia politicamente. Targino é administrador desse grupo (“Bora com HT”), em tudo o tornando responsável pelas caluniosas veiculações.
Além dos comentários no WhatsApp, a ação contra Daniella Tavares também inclui a produção e divulgação de um vídeo no aplicativo Instagram em que ela insinua a ocorrência de assédio, e o presidente atual da OABPB o veicula em seu Instagram pessoal, devendo também por isso responder mais uma vez por calúnia.
Esse é o terceiro processo movido por Almeida contra Targino, todos relacionados à divulgação de fake news sobre o mesmo caso. Para Assis Almeida, a manutenção de acusações já arquivadas e infundadas além de criminosas é uma estratégia eleitoreira de Targino e seus aliados para desviar o foco da ausência de propostas e encobrir seus malfeitos de verdadeiros e atuais assédios a diretores e funcionários da seccional paraibana já denunciados ao Ministério Público do Trabalho.