As Crises dos partidos

Aline Lins

Alguns dos maiores partidos na Paraíba têm penado devido às crises internas. No PSDB, a cassação de um governador, as divisões internas desde 2010 e as últimas derrotas à prefeitura de João Pessoa foram grandes golpes. No PMDB, após a derrota ao cargo majoritário em 2010, e em 2012 na capital, vieram as disputas internas pelo comando do partido, tanto no âmbito estadual, como municipal. O presidente do PMDB em JP, Benjamim Maranhão, teve que renunciar à candidatura e abrir para o rodízio. Agora o ex-senador Wilson Santiago (PMDB) coloca seu nome à disposição para a eleição ao Senado em 2014, mas enfrenta resistências no partido, e ameaça sair. Veneziano já não é consenso no PMDB, para 2014. O DEM tem perdido quadros desde 2010. Pensar que houve uma época em que as divergências assombravam o PT.

Cumprindo o mínimo
O prefeito de Campina Grande, Romero Rodrigues (PSDB), encaminhou ontem à Câmara projeto de lei regulamentando o salário mínimo na administração municipal de Campina Grande em 9%. Com o aumento, o novo mínimo no município passa para R$ 678,00, com efeito retroativo a 1º de janeiro deste ano.

Déjà vu
Amanhã o governador Ricardo Coutinho deve assinar a ordem de serviço para reforma do estádio Almeidão. Ontem, foram autorizadas as reformas da Vila Olímpica e do Ronaldão. A impressão é de déjà vu. As obras foram anunciadas ano passado.

Otimismo
O deputado Benjamim Maranhão garantiu que, ao contrário da afirmação de que Wilson Santiago sairia do PMDB, esteve com ele, que colocou o nome à disposição para o Senado em 2014, e disse que o nome de Wilson tem força no PMDB e não representa confronto a Veneziano para o Estado.

Contradição
Apesar do PT ser oposição ao governador Ricardo Coutinho (PSB), na Assembleia Legislativa da PB, o vice-governador Rômulo Gouveia (PSD) defende que o partido deve integrar a base aliada da presidente Dilma.


Cotado
Informações de bastidores dão conta que a nova Secretaria de Acompanhamento Governamental criada pelo prefeito Luciano Cartaxo para funcionar em Brasília já tem definido o nome do petista Adalberto Fulgêncio para ocupá-la. Fulgêncio tem livre trânsito na capital federal.


Contradição II

Gouveia e os demais 26 dirigentes regionais do PSD vão apoiar a aliança com o PT nacional e dar o aval para o presidente do PSD, Gilberto Kassab, formalizar a adesão. Na Paraíba, a tendência do PT é ser oposição ao PSD em 2014.