O conselheiro Arthur Cunha Lima lastimou os termos de matérias recém-hospedadas em portais de notícias da Paraíba contrárias à sua presença no Tribunal de Contas do Estado depois de indicado pela Assembleia Legislativa e nomeado pelo governador José Maranhão.
“Apenas me quedo a Deus e à minha consciência”, desabafou o conselheiro, após explicar que a defesa da Corte e a dos técnicos que integram seu gabinete é o que o fazia comentar o fato.
“Se eu me calasse estaria traindo o próprio Tribunal e aqueles que me auxiliam no exame dos processos. São auditores concursados e pessoas de extrema competência”, disse.
Arthur observou que, a partir da ajuda desse corpo técnico, não há nos seus julgamentos nada que desrespeite as informações nem documentos contidos nos autos de processos sob sua relatoria.
Momentos depois, ele voltava ao tema ao cumprimentar o auditor substituto de conselheiro Oscar Mamede Santiago Melo pela análise das contas do município de Diamante, da qual este último foi relator. Favorável à aprovação dessas contas, em desacordo com o entendimento da Auditoria, Oscar também foi elogiado por outros membros da Corte.
“Eu cumprimento Vossa Excelência pelo voto primoroso, mas diante dos ataques de que tenho sido vítima, temo que meu elogio termine por prejudicá-lo”, disse o conselheiro Arthur Cunha Lima ao amigo.