ÍNDIOS

Apresentadora de TV defende morte de índio por 'tétano, malária e sem remédio'

Apresentadora de TV defende morte de índio por 'tétano, malária e sem remédio'

Afirmações foram feitas em programa sobre agronegócios, durante crítica ao samba-enredo da escola carioca Imperatriz Leopoldinense

No programa Sucesso do Campo, da TV Record Goiás, do último domingo (8), a jornalista Fabélia Oliveira indignou-se com o samba-enredo da escola carioca Imperatriz Leopoldinense. O tema, intitulado Xingu, o clamor que vem da floresta! faz críticas ao agronegócio e à usina de Belo Monte, chamando-a de “belo monstro”.

Em seu discurso, Fabélia diz que o enredo erra ao chamar de “heróis” os indígenas. “Heróismo é o produtor agrícola que trabalha de sol a sol, de dia a dia”. A apresentadora garantiu não ser contra a preservação de terras indígenas, desde que os índios permaneçam “originais”.

“Eles querem preservar a cultura e estão corretos, sou em favor disso. Eles querem a mata para preservar a cultura deles? Então eles vão viver da cultura deles”, disse ela. “Deixar a mata reservada para comer de geladeira não é cultura indígena, não. Eu sinto muito. Se ele quer preservar a cultura ele não pode ter acesso à tecnologia que nós temos. Ele não pode comer de geladeira, tomar banho de chuveiro e tomar remédios químicos. Porque há um controle populacional natural. Ele vai ter que morrer de malária, de tétano, do parto. É a natureza. Vai tratar da medicina do pajé, do cacique, que eles tinham. Aí justifica”, completa.

https://youtu.be/lhrThVdh6XQ

Fonte: Diário de Pernambuco