A cidade de Santa Luzia, no Vale do Sabugy, é considerada uma das mais quentes da região. Lá, a temperatura bate fácil a casa dos 35 graus. Em tempos de coronavírus, então, o local vira um “inferno” e as autoridades públicas de saúde precisam controlar a temperatua interna da população para evitar estado febril, um dos sintomas da covid-19.
Pensando nisso, o prefeito José Alexandre (MDB) autorizou a compra de termõmetros “Digital Laser”, o que há de melhor no mercado nessa área. Mas, ao invés de resolver um problema, criou outro. Analisando a compra, a auditoria do Tribunal de Contas do Estado apontou superfaturamento, criando um “superaquecimento” na prestacão de contas de “Zezé”, como é conhecido o prefeito de Santa Luzia.
Segundo os auditores, no dia 20 de maio de 2020, a prefeitura de Santa Luzia adquiriu sete termõmetros ao preço unitário de R$ 620,00, onde verificou-se um excesso de R$ 322,00 em cada equipamento e R$ 2.254,00 no total. Já no dia 01 de julho de 2020, a edilidade comprou mais dez termômetros ao valor de R$ 499,00 cada, com excesso apontado de R$ 289,00 por cada unidade e R$ 2.890,00.no valor total da compra.
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No primeiro caso, de acordo com a auditores do TCE, o valor de referêmcia para compra seria de R$ 298,00 e, no segundo, de R$ 210,00. Diante do quadro, os auditores apontaram um superfaturamento de R$ 5.144,00 nas duas compras. Os auditores chegaram a tal conclusão após analisarem denúncia protocolada por Rodrigo Morais Matos sobre supostas irregularidades mo processo de Dispensa de Licitação 00014/2020, para aquisição dos termõmetros, e a defesa do prefeito “Zezé”.
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Fonte: Blog do Vanderlan Farias
Créditos: Vanderlan Farias