Antonio Malvino: As mudanças no secretariado da Prefeitura de João Pessoa

luciano

O prefeito de Luciano Cartaxo voltou a fazer modificações na sua equipe de auxiliares, depois de trocar de comando nas Secretarias de Saúde e de Comunicação Social, alguns meses depois de tomar posse no cargo. Ontem, foi a vez de dispensar titulares de três das mais importantes secretarias da gestão municipal. Foram exonerados dos cargos, Aldo Prestes, que comandava a Secretaria de Finanças; Raimundo Nunes, que estava à frente da Secretaria Municipal do Trabalho, Produção e Renda; e Fábio Guerra, da Receita Municipal.

Em nota oficial, distribuída no inicio da noite pela Secretaria de Comunicação, não foi informada a razão da demissão desses auxiliares, dois quais herdados da administração anterior: Aldo Prestes e Raimundo Nunes. O primeiro foi substituído interinamente pelo Secretário adjunto – o contador e especialista em finanças Bruno Sitônio. O segundo teve como sucessor o bacharel Diego Tavares, filho do médico Reginaldo Tavares.

Na Pasta da Receita Municipal, Fábio Guerra foi substituído pelo secretário-adjunto, o contador e agente fiscal Adenilson Ferreira, também de forma interina. As informações de bastidores dão conta de que o ajuste na equipe nada mais é do que uma estratégia do prefeito Luciano Cartaxo no sentido de atender composições políticas, já que há uma cobrança intensa de aliados em relação à ocupação de espaços na gestão municipal, como foi o caso da bancada do Partido da Solidariedade na Câmara Municipal, formada por 4 vereadores.

É provável que novas mudanças aconteçam nos próximos dias em face de cobrança de resultados de algumas áreas da Prefeitura. As maiores reclamações giram em torno da atuação da Emlur  e  Secretaria de Desenvolvimento Urbano, cujos gestores estão sendo pressionados a prestar um melhor serviço à coletividade. Nesse momento, no entanto, é preciso que o prefeito não pense só na parte política, mas também na parte técnica, na capacidade e na idoneidade dos novos auxiliares a serem indicados.

Cartaxo, que tem uma oportunidade de ouro para mostrar a que veio e se consolidar como uma liderança emergente no Estado, certamente, não vai dar murro em ponta de faca. Afinal, besta ele não é, se não, não teria chegado aonde chegou até agora e tem tudo para avançar cada vez mais.