Fazendo menção a textos publicados recentemente no jornal Folha de S. Paulo, o deputado estadual Anísio Maia (PT) falou da tribuna da ALPB, nesta terça-feira (29/10), sobre as ações do PSB para lançar a candidatura de Eduardo Campos a presidente da República.
“Eu disse aqui diversas vezes que o ex-ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra, de forma proposital, planejada, retardou as obras da transposição do Rio São Francisco com o objetivo claro de beneficiar o futuro candidato a presidente da República pelo seu partido. Eu disse que era planejado porque o discurso de campanha de Eduardo será exatamente o de se colocar como salvador do Nordeste”.
Segundo Anísio, outra ação do ex-ministro para boicotar o Governo Dilma e reforçar o discurso do candidato Eduardo foi ter emperrado o programa federal de cisternas, que eram feitas de placa e passaram a ser feitas de polietileno, a um custo de seis mil reais, três vezes mais que antes. “O trabalho foi sendo retardado, acumulando cisternas em diversos galpões pela dificuldade de transporte. O projeto foi tão mal feito, que precisa de um caminhão para levar quatro cisternas. Vejam que logística complicada! Mas aí saiu na Folha de S. Paulo que a culpa é da nossa presidente”.
Na visão do deputado, a candidatura do PSB já se coloca como a principal do campo da direita, inclusive defendendo em artigo da própria Folha uma mudança no mecanismo de reajuste do salário mínimo. “O sonho de todo empresário ganancioso é acabar com o reajuste automático do salário mínimo de acordo com a inflação e o crescimento do PIB. A proposta de Eduardo é mudar este sistema, o que é um verdadeiro crime contra os trabalhadores do Brasil, que passariam novamente a viver naquela expectativa de ter ou não o reajuste. Este é o presente que ele pretender dar ao povo brasileiro. Todos os trabalhadores devem tomar cuidado, pois vem mais coisa por aí! O grande empresariado nacional está aderindo em massa ao candidato da direita, com o objetivo de destruir o projeto do presidente Lula e da presidente Dilma”, finalizou.