O analista político Flávio Lúcio disse na tarde desta sexta-feira, 20, que as definições na política paraibana dependem das definições do PMDB. Segundo ele, houve muitos questionamentos acerca da gestão do peemedebista Veneziano Vital do Rêgo à frente da Prefeitura de Campina Grande, “mas o fato é que tem ganhado corpo uma proposta do governador Ricardo Coutinho que faz crer que não trata-se apenas de invenção, mas de algo factível. Há muitas pessoas interessadas em derrubar a pré-candidatura de Veneziano”, disse.
O professor Flávio Lúcio disse que os parlamentares peemedebistas Trócolli Júnior e Manoel Júnior têm mantido conversações com Cássio e estariam contra a pré-candidatura posta de Veneziano.
Ele disse, em participação no programa ‘Debate Sem Censura’ da Rádio Sanhauá, que o senador Cássio enfrentará uma grande campanha e terá sua imagem desconstruída, “inclusive e principalmente pelo governador Ricardo Coutinho que tem a máquina nas mãos e usará contra o senador que tem os flancos abertos. Já Veneziano, tem muitas fragilidades dentro do próprio partido”.
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O analista foi indagado sobre a elegibilidade de Cássio Cunha Lima e afirmou que as contas que são feitas não batem com a realidade e afirmou que “Cássio não perdeu os direitos políticos em nenhum momento, foi eleito em 2010 e exerce seu mandato de forma integral, ele fez campanha em 2012 e é pré-candidato ao governo neste ano, mas só teremos a decisão definitiva em setembro porque haverá ações e, com certeza, o caso subirá para o TSE”.
Sobre a decisão de André Gadelha (PSC) que declarou apoio a Cássio na noite desta quinta-feira, 19, ele disse que a postura do prefeito de Sousa tem que ser observada porque ele está apoiando o pré-candidato que é adversário histórico de seu partido e da família Gadelha.
O cientista político finalizou dizendo que se a Paraíba tiver três candidaturas a eleições serão mais disputadas e o acirramento será bem maior, mas destacou que se houver apenas duas candidaturas o cenário será diferente. “As eleições 2014 vai tentar reproduzir o que houve em 2010 porque teremos a representação do familismo oligárquico da Paraíba, Ricardo expressa essa nova política, em termos de representação social, Cássio é filho de político, segue uma tradição política, já Ricardo é um farmacêutico que entrou na política por suas próprias forças depois de militar no movimento sindical, são essas posturas que serão avaliadas e julgadas nas eleições”, finalizou.
