Duas emas da presidência morreram neste mês com um quadro de excesso de gordura. Os animais eram alimentados com restos de comida humana durante a gestão de Jair Bolsonaro e não tinham acompanhamento veterinário, segundo documentos do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) e da Casa Civil. A informação é do portal UOL.
Os animais também estavam em instalações inadequadas na Granja do Torto. O governo anterior destinou somente um terço do orçamento anual necessário para cuidar das emas e algumas delas foram encaminhadas ao Zoológico de Brasília nas últimas semanas.
O governo estuda medidas para evitar mortes de mais animais. As duas emas que morreram estavam na Granja do Torto, uma das residências oficiais da presidência que era ocupada por Paulo Guedes, ex-ministro da Economia. Uma delas morreu na segunda semana de janeiro e a outra, na última semana.
Houve uma avaliação das emas no último dia 6 de janeiro, a pedido de Janja da Silva, a primeira-dama. Segundo o relatório, a maior parte dos animais apresentava “bom estado geral de saúde” mas estava em “instalações inadequadas”.
Na autópsia preliminar de um dos animais foi identificado excesso de gordura visceral, abdominal e no fígado. Segundo técnicos que acompanharam a análise dos animais, as mortes foram “desencadeadas provavelmente pelo mau manejo alimentar durante os últimos anos”. Eles ainda dizem que as emas eram alimentadas com restos de comida humana misturada a rações e que nunca viram uma ave “com tanta gordura”.
O estimado para manutenção de todos os animais instalados nos palácios presidenciais é de R$ 20 milhões por ano. No ano passado, somente R$ 7 milhões foram usados para o tema, o que gera suspeitas de que as emas eram alimentadas com arroz e milho junto à ração.
Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Polêmica Paraíba com UOL