Alvo de dois pedidos de impugnação, sendo um do Ministério Público Eleitoral e outro da coligação ‘Pra Campina Crescer em Paz’, encabeçada por Daniella Ribeiro (PP), o prefeitável Alexandre Almeida (PT) decidiu reagir. Ele entrou com uma ação na Justiça Eleitoral para impugnar a postulação de Daniella à PMCG, que tem como vice Perón Japiassú (PT).
“O plebiscito e a convenção do PT homologaram minha candidatura a prefeito. Se a candidata do PP formou uma coligação com um membro do PT (Perón) na vice, a chapa é ilegal e deve ser impugnada”, explicou Almeida.
A ação do petista é uma “represália” ao pedido de impugnação do registro de sua candidatura impetrado pela coligação de Daniella.
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Na petição, os advogados alegaram que Alexandre Almeida não pode postular a PMCG porque está inelegível uma vez que não é mais filiado ao PT, além de desrespeitar a hierarquia do partido.
“As direções municipal, estadual e nacional do PT decidiram pela aliança com o PP”, explicou o advogado André Mota, que atua na coordenação jurídica da campanha de Daniella.
A promotora eleitoral Simone Gurgel também pediu a impugnação do registro do prefeitável Alexandre Almeida, alegando que ele está enquadrado nas condições jurídicas de inelegibilidade, conforme determina a Lei da Ficha Limpa.
O pedido se baseia na decisão do Tribunal de Contas do Estado da Paraíba (TCE-PB), que rejeitou as contas do candidato referentes ao exercício de 2007, “por irregularidade insanável e por decisão irrecorrível”. Na época, Almeida era secretário de Obras e Serviços Urbanos do município.
