A Folha de São Paulo divulgou que tramitam no Supremo Tribunal Federal (STF) um total de 84 ações penais contra 53 deputados e senadores que possuem foro privilegiado. Entre os parlamentares que respondem a ações no Supremo, o caso do deputado federal Benjamim Maranhão (SD) está pronto para julgamento, mas está prestes a prescrever.
Estão na mesma situação, segundo o jornal, os processos contra Nilton Capixaba (PTB-RO) e Paulo Feijó (PR-RJ), investigados em processo decorrente de compra de ambulâncias.
A prescrição já beneficiou o deputado federal Josué Bengtson (PTB-PA), por exemplo. Ele foi denunciado em junho de 2007 por supostas corrupção e associação criminosa para compra de ambulâncias, em inquérito derivado da Operação Sanguessuga.
Para o Ministério Público, Bengson teria recebido de uma quadrilha de empresários R$ 55 mil em sua conta e R$ 39 mil na conta de uma igreja em que atuava como pastor. Em troca, teria feito 14 emendas ao Orçamento da União para compra de ambulâncias.
Sem mandato, em 2007, ele começou sendo investigado na primeira instância, mas quando foi eleito deputado em 2010, o caso foi para o Supremo. Para a ação dar entrada na corte, em 2012, passaram-se cinco anos. E o caso não foi julgado nos últimos quatro anos, conforme reportagem da Folha, de forma que em setembro os ministros reconheceram a prescrição e determinaram a extinção do processo.
Créditos: Click PB