POR WALTER SANTOS
Cartaxo exige decisão do PT
BRASILIA – Depois de tudo que foi registrado até agora, em 2014, envolvendo o deputado federal Luiz Couto insistindo em manter-se na dissidência do PT ligada ao governador Ricardo Coutinho, a direção estadual do partido está diante de uma decisão muito dificil, mas que entrará em pauta, já já: afastar definitivamente o parlamentar dos quadros petistas.
A ultima cena envolvendo representante do deputado em reunião na qual o PT consolidou o apoio ao PMDB, logo isto implica em aval do parlamentar, seguido de desmentido de Couto aparecendo em agenda pública em Pombal ao lado do governador, não há como negar a decisão dele de não seguir o partido.
O fermento da crise entre Couto e o PT passa pelo depoimento do prefeito de João pessoa, Luciano Cartaxo, ratificando a posição dissidente de Luiz:
“O deputado Luiz Couto é um eterno dissidente do partido, acho que já completa 20 anos de dissidência partidária. E eu não sei por que a direção do partido insiste em tentar puxar o deputado Luiz Couto para um processo de aliança política em que o PT é protagonista de um processo como este”.
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Na WSCOM, ainda, eis que Cartaxo acrescentou: “Infelizmente essa é uma posição tomada pelo deputado, há quase vinte anos que ele vem aí, desacostumou a votar no PT e lamentavelmente é uma posição que ele tem insistido e cabe à direção nacional, a direção estadual tomar providencia”.
Tem mais: indagado também sobre que providencias seriam essas, Luciano Cartaxo foi enfático. “A direção nacional e a direção estadual que tomem as providencias. Quem passa vinte anos sem votar no partido, semprocurar fazer o crescimento do partido. Sem procurar projetar as lideranças com o partido. Fazendo campanhas contra as candidaturas do PT, eu acho que é um caso perdido”, pontuou o prefeito.
Trocando em miúdos, a nova fase do PT a partir de agora inclui a negativa de registro de candidatura de Luiz Couto, mais em face da crise interna e dissidencia, do que por torcida seja de quem for.
Luiz Couto quer assim, e assim vai conviver.
