Preso por envolvimento no 8 de Janeiro, o mineiro Gabriel Lucas Lott Pereira mentiu para a mãe quando justificou a viagem. Antes de deixar Belo Horizonte rumo a Brasília, o jovem de 21 anos falou que iria acampar com amigos em um sítio para festejar seu aniversário.
Durante as depredações, Gabriel foi preso com uma arma branca e pode pegar até 30 anos de prisão. O jovem viajou para Brasília em um ônibus gratuito.
Ele é um dos 40 denunciados pela Procuradoria-Geral da República (PGR) ao STF pelos atos antidemocráticos.
Após a prisão do filho, Tatiana Lott iniciou uma vaquinha on-line para pagar advogados, passagens e outras despesas. A vaquinha tinha uma meta de R$ 50 mil, que foi reduzida depois pela metade. Foram arrecadados, porém, R$ 3 mil doados por 42 pessoas.
“Um dia, Gabriel entrou nesses ônibus, de graça, com outras pessoas e amigos, e partiu de Belo Horizonte para a manifestação em Brasília. Ele foi sem meu conhecimento. Disse apenas que estaria indo comemorar seu aniversário em um sítio e iria acampar com amigos nesse local”, conta.
Gabriel Lott Pereira foi preso com uma arma branca próximo ao estádio Mané Garrincha. Ele disse aos policiais que não pretendia ferir inocentes, mas se defender da PM caso fosse atacado.
Pereira e outros 39 denunciados vão responder pelos crimes de associação criminosa armada; abolição violenta do Estado Democrático de Direito; golpe de Estado; dano qualificado pela violência e grave ameaça, com emprego de substância inflamável, contra o patrimônio da União e com considerável prejuízo para a vítima; além de deterioração de patrimônio tombado.
Fonte: Metrópoles
Créditos: Polêmica Paraíba